domingo, 19 de dezembro de 2010

Comment vienne la bondage !


Começava o ano de 2005 .

Ano novo,vida nova,mais um ano de faculdade.

Aos vinte e dois anos eu entrava no segundo ano de comunicação.

Alguém já havia me dito que depois dos 18 anos o tempo voava!

Mal havia percebido e o mês de Janeiro já estava acabando.

Rodrigo,meu namorado,fez a proposta de passarmos o Carnaval no sítio dos pais dele.

Achei legal a ideia.Queria mesmo um momento mais a vontade com ele.

Eu sentia que o relacionamento estava esfriando,apesar de estarmos namorando a apenas um ano.

Eu gostava de verdade do Rodrigo.

O carnaval seria nos dias 7 e 8 de fevereiro,por isso resolvemos viajar na sexta,dia 4,para aproveitar ao máximo.

As aulas na faculdade iriam começar mesmo após o carnaval.Mas como era meu pai quem pagava,eu fazia questão de ir todos os dias,mesmo que fosse para ficar batendo papo com o pessoal.

Eu tinha poucas amigas na facú.

Amigos,menos ainda.

Eu procurava ficar mais próxima ao pessoal que com quem eu me identificava melhor.

Algumas pessoas as quais eu evitava eram a Dina,uma garota roqueira que fazia jornalismo.

Ela vivia usando preto,unhas pretas,correntes penduradas na cintura e sempre fazendo cara de poucos amigos.

Aliás,seus "poucos amigos" se resumiam em Ancelmo e Adilson,dois caras da periferia .

Ancelmo era negro e usava um rastafari que me dava nojo!

Adilson parecia um trombadão,sempre usando aquela jaqueta com capuz,estivesse o tempo que fosse.

Eu não sabia direito,mas parece que Ancelmo também fazia jornalismo e Adilson administração,uma coisa assim.

O que importa é que eu não me sentia bem perto de nenhum deles.

Combinei com Rodrigo de nos encontrar-mos perto da ponte da Casa verde.

Me surpreendi quando ele chegou a pé carregando uma mochila.

- Onde esta seu carro?- perguntei -

- Meu irmão ia viajar também e ficou com o carro.- respondeu ele me dando um selinho-

- Mas,como fazemos então?

- Relaxa,eu combinei uma carona com um pessoal da facú!

Ficamos ali na beira da marginal por uns quarenta minutos.

Rodrigo não me falava quem iria nos dar a carona.

Passado esse tempo ele disse:

- Ai,chegou a carona!

Uma perua Kombi bege se aproximou piscando a seta.

Parou alguns metros á frente.Eu e Rodrigo corremos para embarcar.

Quando nos aproximávamos da Kombi,eis que Dina,a roqueira,coloca a cabeça para fora da janela do acompanhante e grita:

- "Bóra" gente,corre!!

Eu não podia acreditar!Quando entrei na Kombi vi que quem dirigia era Ancelmo.

Dina estava sentada ao seu lado e Adilson no banco de tráz.

Tanta gente para o Rodrigo pedir carona e ele pega justo com aquele pessoal.

Nos cumprimentamos,arrumamos as mochilas como pudemos e eu me sentei junto á Rodrigo.

Ancelmo rumou pela marginal,mais adiante pegou a Anhanguera.

Os únicos que conversavam conosco durante a viagem eram Dina e Ancelmo.

Adilson parecia dormir ouvindo seu "walkman".

Falávamos sobre vários assuntos,o papo estava ate bom.

Incrível que nenhum deles falou em drogas ou sexo durante o caminho.

Após duas horas de estrada Ancelmo saiu da Anhanguera.

Passamos por uma pequena cidade e ele perguntava para Rodrigo:

- É por aqui?

- É!- respondia Rodrigo - pega essa vicinalzinha e vai em frente.

Rodamos mais uma meia hora ate chegarmos em um pequeno sítio.

A minha idéia de feriado não era aquela e principalmente na companhia daquelas pessoas!

Ancelmo parou a Kombi em frente a casa do sítio,puxou o freio de mão e disse:

- Pronto,os anjinhos estão entregues!

Rodrigo foi ate a janela do motorista,apertou a mão de Ancelmo agradecendo.

- Valeu meu irmão,to te devendo essa!

- Pegamos vocês quando?- perguntou Ancelmo -

- Ah meu...vem tipo ano que vem...- disse Rodrigo rindo,acompanhado por Ancelmo -

- Ta certo - disse Ancelmo - fica de boa os dois ai.

Ancelmo começou a acelerar e a manobrar a Kombi,Dina colocou a cabeça para fora da janela dizendo:

- Juízo crianças...

Juro que fiquei aliviada,mas por delicadeza perguntei enquanto a Kombi se afastava:

- Eles não iam ficar com a gente?

- Não...eles vão para outra parada,uma balada deles ai.- respondeu Rodrigo -

Com certeza iriam para alguma rave se encher de drogas.

Eu não podia acreditar!Ficaria quatro dias com Rodrigo!

Um feriado de carnaval inteirinho!

A casa do sítio era bem rudimentar.

Poucos móveis,um fogão velho,dois quartos e uma tv velha na quarto de casal.

- Meu pai deixa assim por que acontecem muitos assaltos por aqui - comentou Rodrigo -,não vale a pena comprar coisas novas.

Fosse o que fosse,eu estava com Rodrigo.

A noite começou a cair,o cheiro da natureza entrava na casa trazida pelo vento.

Lá fora,sapos coaxavam ao longe.

Tomamos cerveja,fizemos um lanche,assistimos a tv.

Mais tarde fizemos amor.

O cansaço da viagem não nos permitiu ir muito além e caímos no sono.

Amanheceu o sábado.Não tínhamos muito o que fazer.

Banho de cachoeira,andar pelas trilhas.

Percebi que o sítio era longe de tudo.A casa mais próxima deveria ficar a uns três quilometros,no alto de uma colina.

Improvisamos um almoço e fomos nos arrastando junto com o dia.

Vez e outra trocávamos carinhos e fazíamos amor.

Estava tudo perfeito!

Chegou a noite de sábado.

Eu havia tomado um banho e esperava Rodrigo na cama assistindo a tv.

Ele saiu do banho e deitou-se ao meu lado.

Nós tomávamos cerveja o dia inteiro,por isso estávamos sempre meio zonzos.

Começamos a trocar carícias e fizemos amor.

Rodrigo estava diferente,parecia mais viril do que de costume.

Fizemos amor uma,duas,três vezes!Eu estava adorando aquilo.

Quando começamos de novo eu estava de joelhos no meio da cama com Rodrigo me abraçando pelas costas,foi quando ele disse no meu ouvido:

- Quero fazer uma coisa...você deixa?

Aquela altura do campeonato eu estava deixando tudo!Apenas respondi sim com a cabeça mantendo os olhos fechados.

Rodrigo foi ate uma velha comoda,abrio a gaveta e pegou algumas cordas.

Ele voltou para a cama,ficou atraz de mim novamente e começou a beijar delicadamente meu ombro e meu pescoço,enquanto amarrava minhas mãos ás costas.

Ele amarrou minhas mãos,meus braços,meus joelhos,meus tornozelos.

Ele me amarrou firme,com nós apertados.

Por fim,tirou a fronha do travesseiro e me amordaçou com ela,fazendo-me mordê-la e apertando com força!

No começo foi tudo magico!Foi uma sensação de prazer totalmente diferente do que já havia sentido antes!

Alcancei um orgasmo fabuloso!

Ao terminarmos,pensei que Rodrigo fosse me soltar.

Mas estava enganada!

Ele foi ate a mochila e tirou de lá uma garrafa de wiske,e algo que me pareceu ser pequenas ampolas de plástico.

Rodrigo começou a beber wiske e para o meu desespero,as ampolas de plástico continham cocaína que ele começou a cheirar também!

Passavam de uma da manhã.

Rodrigo bebia e cheirava a droga.

Sentava-se em uma velha poltrona e ficava assistindo aos desfiles na tv.

Eu gemia sobre a cama,tentava pedir para que ele me solta-se.

Os nós estavam duros e apertados,por mais que eu tenta-se não conseguia desfazê-los.

O pesadelo pior começou em seguida!

Rodrigo voltou para a cama,e ao invez de fazer amor ele começou a me violentar!

O efeito do wiske com a droga fizeram dele um verdadeiro animal!

Rodrigo me colocou de bruços sobre a cama e penetrou minha vagina socando com força,com violência!

Não satisfeito,penetrou meu ânus!

Urrei de dor,chorei de ódio!

Ele me ofendia,dava tapas em meu rosto,puxava meu cabelo sacudindo minha cabeça!

Rodrigo estava totalmente fora de si!

Quando terminava,ele voltava para a poltrona,virava o litro de wiske na boca e em seguida cheirava mais uma trilha de droga.

Só me restava chorar...

Passou a madrugada,amanheceu o dia e eu ali,toda amarrada sobre a cama.

Rodrigo não dormira,acho que devido o efeito da droga!

A fronha machucava os cantos de minha boca,eu babava horrores!

Dado momento não contive minhas necessidades ,urinei e defequei na cama!

- Mas o que que é isso?- perguntou Rodrigo com tom embriagado-,que menina mais porca você é!!

Eu chorava,chorava e implorava...

- Você é uma menina porca!Vai ficar sem lençol!

Rodrigo disse isso e arrancou o lençol de sob meu corpo,fez uma trouxa e jogou no canto do quarto.

A garrafa de wiske havia acabado,por isso ele foi ate a mochila e pegou outra!

As horas foram se passando e Rodrigo continuava a beber e a se drogar!

Sem a mínima piedade ele vinha e me estuprava!

Me submeteu as piores humilhações que jamais pensei passar!

Eu sentia um ardor horrivel na vagina devido a violência com a qual Rodrigo me socava e também pela presença da urina e de fezes!

Dores no corpo,dores nos seios e agora uma dor de cabeça horrivel me tomava também!

Com o cair da tarde o tempo mudou.

Começou a chover e para azar meu,o telhado do quarto era repleto de goteiras!

Chovia em cima de mim!

Rodrigo ficava la,sentado na poltrona,bebendo,cheirando droga!

Eu estava no inferno!

A chuva passou.

Eu estava toda molhada,o colchão encharcado!

Fui tomada de um frio e comecei a tremer.

Tremia de frio,de dor,e chorava.

Veio a noite...

Wiske,droga,estupro...

Meus membros estavam dormentes.Meu corpo todo doia.

Eu queria morrer!

Pensava em meus pais,principalmente em minha mãe.

Chegou a madrugada de segunda feira.

Rodrigo se levantou da poltrona,virou o litro de wiske na boca,sorvendo o que restava de dentro dele.

Ele tacou a garrafa na parede,foi ate a mesinha onde tinha a trilha de cocaína e cheirou duas trilhas de uma só vêz!

Eu não tinha muito o que fazer!Ele iria me estuprar de novo!

Quem sabe eu morre-se agora?

Rodrigo vinha em direção á cama,de repente ele parou no meio do caminho,disse algo que eu não entendi e vomitou.

Um cheiro horrivel de wiske azedo invadio o quarto!

Rodrigo ficou ali de pé.

Ele olhou para mim,cambaleou para o lado e caiu,batendo a cabeça pesadamente no chão de cimento queimado.

Eu não conseguia me mexer,não conseguia gritar,não conseguia morrer...

O dia foi amanhecendo.

Eu esperava a morte chegar,ou coisa pior.

Rodrigo continuava caido no chão,desacordado.

Eu não conseguia nem desmaiar!

Acho que deveriam ser perto do meio dia,quando ouvi o barulho do motor da perua Kombi.

Buzina,vozes,risos...

- Ô pessoal - era a vóz de Adilson - chegamos mais cedo!

Buzina,risos.

Eu não conseguia gemer,eu não conseguia fazer nada...

-Ô de casa??- era a vóz de Dina - Estamos entrando...onde estão os pombinhos??

A porta do quarto foi se abrindo lentamente deixando a luz entrar.

- Oi...da licença...- dizia Dina enquanto abria a porta -

Ela não acreditou no que viu!

Eu nua,amarrada ,Rodrigo caido em uma poça de vômito desacordado!

- Cris?Gente!- gritou ela- acode aqui Ancelmo !

- O que foi??^- disse Ancelmo entrando no quarto -

- "Dilso"- gritou ele - ajuda aqui cara,rapido!!

Dina pulou na cama,tirou a mordaça e começou a me soltar.

Eu chorava o que me restava de lágrimas.

- Ai menina...o que ele te fez???

Ancelmo e Adilson socorriam Rodrigo.

- Levanta a cabeça dele Adilson...filho da puta!!Se encheu de droga!!

Eles nos levaram para a santa casa de uma cidade próxima.

Eu estava desidratada e com uma pequena infecção.

Rodrigo quase entrou em coma com overdose de drogas!A sua sorte foi ter vomitado!

Dina,Ancelmo e Adilson ficaram comigo ate a noite de terça feira,quando recebi alta .

Rodrigo teria que ficar mais um tempo.

- O pessoal da santa casa quer saber se você vai dar parte do estupro Cris.- disse Dina-

- Não...eu só quero ir embora daqui...

No caminho de volta a São Paulo,Dina manteve-se sentada ao meo lado no banco de traz da Kombi.

- Que barra heim amiga?- começou ela -

- Eu não imaginava que o Rodrigo fosse capaz disso...

- Estamos fazendo um trabalho com ele para que ele largue as drogas!

Disse Ancelmo enquanto dirigia.

- Trabalho? - perguntei -

- É - respondeu Dina -Ancelmo e Adilson ajudam jovens drogados a se libertar do vício.

- E vocês...estavam onde esses dias todos?- perguntei -

- Em um retiro de jovens evangélicos-respondeu Adilson -,em um festival de música góspel numa fazenda ali perto.

-Evangélicos?- perguntei -

- Sim-respondeu Adilson -,eu e Ancelmo somos da juventude evangélica.

Lágrimas correram no meu rosto.

- Fica assim não amiga,já passou.- disse Dina -

- Não estou chorando pelo que Rodrigo fez comigo...estou chorando pelo preconceito que tive de vocês todo esse tempo...

- Sem problemas Cris - disse Ancelmo-,aqui no Brasil ,quem é negro já esta acostumado a esse tipo de coisa.

- E quem é pardo também!- completou Adilson -

Olhei com olhos cheios de lágrimas para Dina .

- Eu também te achava esquisita!

- Por que eu sou roqueira?- perguntou ela sorrindo -

Dina afagou meu cabelo,me abraçou e me amparou o resto da viagem.

Inventei uma desculpa para os meus pais e fiquei grata por não ter engravidado de Rodrigo!

Ele me procurou algum tempo depois,mas eu não quis falar com ele.

Rodrigo sumiu da faculdade.

Ancelmo e Adilson demosntraram preocupação.

Em meados de maio soube que Rodrigo havia sido assassinado por traficantes!

Motivo?Dívida de drogas...

O fato ocorrido com Rodrigo fora uma esperiencia nova e marcante para mim!

Mal sabia eu que aquilo iria deixar seqüelas...

Julho de 2005,eu estava deitada na minha cama,assistindo tv.

Já passava da meia noite,quando senti uma vontade incontrolavel de me masturbar.

Penso que era devido ao filme que estava assistindo.

Introduzi o dedo em minha vagina e comecei a me masturbar.

Mas tinha algo errado!Eu não conseguia sentir prazer!

Parei,comecei a olhar para um cinto que estava sobre o encosto de uma cadeira!

Totalmente fora de mim,fui ate la e peguei o cinto.

Amarrei meu joelhos ele e comecei a me masturbar novamente!

Ainda faltava algo!

Me levantei e fui andando com os joelhos amarrados ate o guarda-roupas.

De lá tirei mais um cinto,que com o qual amarrei minhas coxas.

Esfregava frenéticamente o dedo e nada!

Ainda faltava algo!

Olhei para o travesseiro!Tirei sua fronha!

Eu estiquei a fronha pelas pontas,exitei,meu coração batia forte e rápido!

Por fim,mordi a fronha e a amarrei firmemente á nuca!

Comecei a me masturbar e a gemer,enquanto contorcia as pernas!

Veio o orgásmo!Que coisa maravilhosa!

Me senti exáusta como se acaba-se de ter uma relação de verdade!

Gostei!Mas depois achei estranho!

Eu não conseguia me controlar!

Fui levando para o meu quarto pedaços de corda,cordinhas de varal,rolos de esparadrapo,fita silver tape e todo tipo de coisa que pudesse usar para me amarrar e amordaçar!

Minhas noites começaram a ficar magicas!

Eu não via a hora de chegar em casa e ir para o meu quarto!

Isso me preocupava!Estaria ficando louca?

Eu ficava nua no quarto e me amarrava de várias formas!

Mas nunca conseguia amarrar as mãos de forma satisfatória!

Mas sempre alcançava orgásmos ótimos!

Eu achei que não estava bem,por isso ,comecei a me afastar das pessoas na faculdade.

Ficava sentada em um canto qualquer,sempre lembrando das sensações que as amarrações me proporcionavam!

Mas eu queria mais!Eu queria sempre mais!

Estava em busca da situação perfeita!

Minha fantasia:estar amarrada a mercê de um algóz mascarado,que viria para me violentar!

Realmente,eu estava louca!

Entrou o ano de 2006.

Fazer minhas sessões durante a noite tornou-se um vício!

E eu estava sempre em busca da situação ideal!

Em março de 2006 uma prima iria se casar no interior.

Graças a bendita faculdade eu não pude ir(mentira!).

Foi uma ótima desculpa!

Naquela sexta feira,com os meus pais fora no final de semana,imaginei a situação perfeita!

Fiquei nua,fui ao banheiro,enchi a banheira.

Amarrei pés,joelhos,coxas,muito bem amarrados.

Enfiei uma bola de meia na boca e a tapei com silver tape.

Por fim,amarrei as mãos como podia,como sempre.

Esse era o meu desgosto!

Sentei-me na beirada da banheira e com todo cuidado escorreguei meu corpo para dentro dela.

Queria sentir a sensação de estar se afogando ,amarrada e amordaçada!

Me contorci com cuidado para afundar o rosto na água.

Fiquei me contorcendo por algum tempo ate sentir o tesão.

Mas,quando fui sair e firmei o pé na base da banheira,meu pé escorregou e meu corpo correu de costas para o fundo!

Eu fiquei no fundo da água com as pernas para cima,e a posição e as amarras não me permitiam se levantar!

Eu não conseguia me soltar devido o peso do corpo sobre as mãos,e os meus pés molhados escorregavam contra o azuleijo da parede,não me dando apoio algum!

Comecei a me desesperar!O fôlego me faltava!

Piór!Como explicar para os meus pais a filha amarrada e amordaçada,afogada dentro da banheira??

Por um segundo tive o raciocínio,virei minhas pernas para a borda da banheira,as dobrei,e com um esforço sobrehumano consegui erguer meu corpo para fora da água!

Precisava fazer mais abdominais!

Aos poucos consegui sentar na borda da banheira.

Retomei o fôlego e a calma e me coloquei de pé.

Consegui sair da banheira!

Eu não conseguia soltar os nós das cordas de algodão molhadas!

A saida era ir ate o meu quarto e,deitada na cama,com calma,me soltar!

Comecei a ir aos pulinhos,mas os pés molhados escorregaram no piso frio,fazendo-me tombar no chão do banheiro machucando a orelha!

É horrivel você cair amarrada!

Eu me levantei devagar,me escorando na parede.

O problema agora seria chegar ate o meu quarto sem ser vista!

Não havia mais ninguém em casa.Mas ,vá se saber?

De repente meus pais chegarem do nada,ou,meu irmão que morava na europa chegar para uma visita surpresa?

Fui aos pulinhos ate o meu quarto,e com muito custo consegui trancar a porta.

Me joguei sobre a cama e comecei a soltar os nós das mãos.

Assim que consegui livrar uma delas,me masturbei!

Nunca mais irei me esquecer daquele orgásmo!

Realmante,eu estava viciada!

Queria mais!

Cheguei a um ponto em que dormi toda amarrada!

Eu usava pulseiras e lencinhos nos pulsos para esconder as marcas das amarras!

Vestidinho e mini saia?Nem pensar!

Uma vez estava fazendo uma pesquisa para a faculdade na região do centro.

Passando pela Avenida Tiradentes,vi algo que me chamou a atenção:

Algemas!

Entrei em uma loja de artigos militáres e elas estavam lá,me esperando!

Com a maior cara de pau fui ate a vendedora da loja e joguei:

- Meu amigo policial vai fazer aniversário,queria dar um par de algemas para ele...

Sem nenhuma pergunta a garota me mostrou modelos e marcas.

Optei pela mais em conta!

Meu coração batia forte!Tesão,anciedade!

Usei minhas algemas várias vezes.

Sempre deixando as chaves em uma situação de dificuldade,para dar mais tesão a sessão!

Mas eu queria mais!Mais!!

Setembro de 2006.

O 7 de setembro iria cair numa terça!

Meus pais iriam passar o final de semana na praia!

Abençoada faculdade que não me deixou ir!!!

- Feriadão filha?Tem certeza de que não pode ir conosco?- perguntou minha mãe-

- Tenho muito trabalho atrasado para entregar mãe,não da...

- Que pena filha.

- É...isso vai me amarrar o tempo todo...

Eu ficava em desespero quando meus pais iam viajar!

Eles ficavam protelando,inventando coisas,minha mãe esquecendo isso e aquilo e eu querendo que eles fossem embora rápido!!!

Enfim,faze "um",eles saiam!

Agora esperar a faze"dois",o telefonema!

Naquela véspera de feriadão eu perdi três horas ate que minha mãe ligou avisando que tinham chegado.

- "Oi filhinha,estou ligando para avisar que chegamos bem!Seu pai pegou um trânsito horrivel na Anchieta!"

No fundo,conversas e risos.

- O tio Augusto esta aqui com a tia Lica,ele quer sair para comer fora...

- Otimo mamãe,que bom,divirtam-se...

Eram quase nove da noite.

Eu já sabia o enredo da sessão.

Vesti um conjunto de saia social e casaquinho da minha mãe que não servia mais nela,mas ficava ótimo em mim.

Fui perfeccionista!

Meia calça,calcinha,sutiã,maquiagem!

A executiva perfeita!

A executiva sequestrada!

Eu queria emoção,dificuldade!

Peguei um rolo de massas de minha mãe e o coloquei no acento da cadeira,de modo que ficasse entre minhas pernas.

Coloquei as chaves das algemas cuidadosamente bem no meio da cama.

A cadeira estava longe da cama,do outro lado do quarto.

Tive o cuidado de me amarrar muito bem na cadeira.

Amarrei minhas pernas,meus pés,firmes!

Dei várias voltas com uma corda comprida em volta de mim e do encosto da cadeira.

Enfiei uma bola de meia na boca e dei voltas e mais voltas de silver tape!

Que mordaça maravilhosa e apertada!

Por fim,enfiei meus braços pelas voltas de cordas entre o meu corpo e o encosto da cadeira!

Foi difícil!estava apertado!

Eu havia colocado uma das pulseiras das algemas em um dos pulsos.

Restava agora prender o outro...

Eu respirava forte pelo nariz,meu coração batia rápido!

Eu sentia uma pulsação no pescoço!

Se eu prende-se a outra pulseira da algema,só conseguiria me soltar quando chega-se na cama!

Aquele era o momento!

Um tesão enorme tomou conta de mim!

Com dificuldade eu envolvi o outro pulso com a algema.

Fechei!

Pronto!estava totalmente presa,imobilizada!

A executiva sequestrada,amarrada e amordaçada no seu cativeiro!

Seu algóz a havia colocado sentada sobre um rolo de massa,que começava a ferir seu coquis!

A salvação estava sobre a cama,a uns três metros de distância!

A chave das algemas!

A ânsia de produzir uma situação dificultosa não me deixou ver o quanto seria difícil mover aquela cadeira!

Comecei a forçar a cadeira,tentando dar pulinhos com ela para frente.

Nada!Não movia um centímetro!

Tentei ir movendo para virar de lado.

Aos poucos eu consegui me virar de lado.

Percebi que ficava mais facil pular de lado do que de frente.

Mas eu tinha que ter cuidado!Um descuido e a cadeira tombava comigo!

Imaginem,um braço quebrado,um traumatismo craniano!

Com o tempo percebi o quanto foi péssima a idéia do rolo de massas!

Cada vez que eu pulava o meu coquis recebia o impacto do rolo e isso estava começando a causar uma dor insuportavel!

Eu trasnpirava á bicas!

Podia sentir o suór entre a pele da perna e a meia calça!

Meus pulsos,tornozelos e pernas estavam ficando dormentes,e agora,mesmo que eu quisesse passar pelo constrangimento de ter alguém me soltando não podia,pois estava muito bem amordaçada!

A única saida era:chegar na cama e pegar a chave!

Quando terminei de me amarrar na cadeira passavam das 22:30 horas.

Já eram 23:40h e eu havia me movido uns 60 centímetros apenas!

O suór escorria pela minha testa,encharcando minhas sobrancelhas.

Eu tinha rodelas se suór sob as axilas e os seios.

Eu sentia o meu corpo todo ensopado sob aquela roupa!

Pulava um pouco,parava,descansava!

Estava ficando exausta!

Nisso,ouvi o barulho de um carro parando em frente da casa!

Vozes,portas batendo!

Quem seria a uma hora daquelas?

Teria acontecido algo e meus pais teriam voltado da praia?

Seria meu irmão chegando de taxi?

Desespero!Coração batendo rápido!

Faltavam quase dois metros para chegar na cama!

Forcei os pulos para ir mais rápido,ouvi um estalo vindo da cadeira!

E se ela quebra-se e eu cai-se?

Quem seria la fora?

Eu estava cansada,o corpo pesado,doendo.

O coquis doia!

Fiquei um pouco parada descansando,quando ouvi uma voz de mulher;

-"Parou de repente..."

Ela deveria estar falando ao celular com alguém.

-"Ah...alarme?"

-"Painel?"

Ela falou com outra pessoa,eu não pude ouvir direito,ela passava orientações.

De repente o barulho da partida,motor pegando.

- "Pegou..."

Portas batendo,carro acelerando e saindo.

Suspirei aliviada!

Continuei minha empreitada ate a cama.

Consegui chegar ao lado da cama por volta de uma e trinta da mnhã.

Eu já não aguentava mais de cansaço e de dor no coquis.

Pensei em tudo,menos no fato de que não conseguiria subir na cama com a cadeira presa em mim!

A saida foi virar de costas para a cama e puxar o lençol com a ponta dos dedos ate alcançar a chave!

Tinha que rezar agora para ela não cair no chão!

Consegui pegar a chave!Tive dificuldade para abriri as algemas,pois estavam muito apertadas e os meus dedos dormentes.

Por fim,me livrei delas!

Passei os braços para frente com muito custo,soltei as amarras e me joguei na cama!

Antes de tirar a mordaça eu me masturbei.

Tirei a mordaça e desmaiei de exaustão.

Nos dias seguintes fiz sessões mais leves.

Estava machucada por demais e com muitas marcas nos pulsos e pernas.

Na semana seguinte estava sentada na escadaria da faculdade.

Eu precisava falar com alguém sobre aquilo,não aguentava mais,estava ficando louca!

Nisso ,Dina chegou e sentou-se ao meu lado.

- Oi amiga...ta tudo bem?- perguntou ela -

- Mais ou menos...não ando muito bem não...

- O que foi?Fala comigo amiga.

- Aquele episódio com o Rodrigo me deixou estranha...

- Bem,violência sexual sempre mexe de uma forma cruél...

- Não estou falando do estupro...estou falando dele ter me amarrado...

Dina ficou olhando para mim sem dizer nada.

- De la para cá eu tenho feito coisas estranhas...

Dina levou a mão ate as minhas pulseiras e as afastou,deixando á mostra as marcas das amarras.

O "bichinho" do "bondage" te pegou,né?

- Bichinho de que?- perguntei atônita-

- Bondage!- disse Dina exibindo marcas semelhantes que trasia sob suas munhequeiras de couro preto-

Dina começou a me explicar tudo sobre o bondage.

E como ela praticava isso com o namorado.

- Isso não é loucura?Eu não estou doente?- perguntei -

- Você vai fazer o que na sexta a noite?- perguntou ela -

Na sexta feira a noite ela e o namorado me levaram ate um casarão que ficava na zona norte.

Era um lugar requintado,com muitas tapeçarias,pinturas,louças,

móveis antigos.

Os frequentadores eram pessoas distintas,discretas,na grande maioria vestidas de preto.

Garçons circulavam pelo salão servindo vinho e petiscos e um tipo de música classica ficava como som ambiente.

Aos poucos fui conhecendo aquelas pessoas e fazendo amizade,principalmente com Fernando,um homem que deveria ter a idade do meu irmão.

Pesquisei sobre bondage e descobri que não era a única pessoa do mundo a pratica-lo.

O bondage e o sadomasoquismo são estilos de vida,uma opção de prazer e não uma doença!

A minha amizade com Fernando foi se aprofundando.

Relatei a ele o ocorrido com Rodrigo e ele me ajudou em muito a superar aquilo.

Em uma noite estavamos na varanda do casarão,quando em certo momento nos beijamos.

Fomos nos envolvendo e com o passar do tempo descobri que Fernando era o que chamavam de "dominador"ou "Dom".

Aprendi sobre submissão e o que seria ser uma "sub",ou ,submissa.

Uma vez Fernando me convenceu a subir para o andar de cima do casarão.

Ele me tomou pela mão e,ao passar pelo anfitrião do casarão ele disse:

- Gostariamos de ficar a sós.

O anfitrião,um senhor grisalho de olhos claros respondeu com um sorriso:

- Pode usar o ultimo módulo do corredor.

Seria a primeira vez que eu me entregaria a um homem depois de Rodrigo.

Fernando soube como conduzir tudo muito bem.

Ele me imobilizou e me teve como mulher.

Com o passar do tempo foi empregando o uso de prendedores,da chibata e de outros instrumentos e eu aos poucos fui sendo lapidada para ser a sub de Dom Fernando.












quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vida de paulistano...


Vida de paulistano é triste!

Só quem vive aqui em São Paulo sabe como funciona a coisa!

O dia do paulistano deveria ter 28 horas,assim conseguiríamos fazer tudo o que precisamos!

Adoro essa neurose!

Estou escrevendo...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ao invés de conto,uma historia.


Continuando a sessão "fora da masmorra",resolvi escrever não um conto mas sim,uma historia.

Eu já a havia escrito em outra oportunidade(já deletei um blog,he,he,he...),juntamente com outros contos.

Nessa faze eu ainda não havia criado o "Imperio da dominação,visitas ao inferno,etc,etc,etc..."

São contos e historias onde o bondage e o sadomasoquismo surgem naturalmente na vida das pessoas,no seu dia a dia.

Nada de instrumentos ou acessórios sofisticados,nada de masmorras ou de homens e mulheres vestidos de couro preto.

Eu falo daquele momento especial,no escritorio,sozinho(a)no seu quarto a noite.

Aquela brincadeira de bandido e mocinho onde você amarrava suas primas(e gostava disso),enfim,a "tara" natural.

Falo do fio elétrico,do pano de louça,do lenço de cabeça,do rolo de esparadrapo.

Bem,é sobre isso que irei escrever em minha proxima historia e tenho certeza de que vocês irão gostar e se identificar de alguma forma.

E para você que não é praticante e esta lendo os meus contos por curiosidade,quem sabe,eu não o(a) ajudo a descobrir o que é esse "friozinho" na barriga que você sente de vez em quando...

Não vou editar a historia em capítulos pois não quero que fiquem um sobre o outro de forma inversa,por isso,quando editar a historia ela já estara concluida.

Vai demorar um pouco,mas quero que saibam que estou trabalhando.

Espero que gostem da historia de "Tia Neide".

Forte abraço,DOM KABALTA.

domingo, 7 de novembro de 2010

Laúra ou, Helena serva.


Quando tomei a decisão de fazer aqui uma homenagem para minhas amigas,a idéia era escrever um conto para cada uma dessas mulheres maravilhosas que fazem parte da minha vida!

Como costumo dizer,elas são as "rosas do meu jardim",pois é assim que eu as vejo.

Já escrevi sobre Leonora,sobre Maly,sobre Nana e me resta escrever sobre Laúra e mais uma certa bruxa linda que eu amo de paixão!

Mas nesse ultimo feriado eu tive uma amostra de amizade e de lealdade que me deixou comovido!

Respeitando então a vontade de Laúra,não vou colocar aqui nada de especial que tenha acontecido entre nós.

Mas vou deixar claro que Laúra,essa mineira que veio de Januária e venceu no sul do pais(dona de uma das mais badaladas pousadas do Paraná),é uma das amigas mais honradas que eu tenho(aliás,que nós temos),e que nós a amamos do fundo do coração!

Eu nunca iria deixar de registrar você aqui meu amor!

Fica aqui a homenagem,a essa mulher linda e lutadora de olhos claros!

Nós amamos você!

DOM KABALTA e ANA PAULA .

Nana


Quando resolvi fazer uma homenagem a minhas amigas eu não fazia idéia de que escrever algo sobre Ana Paula seria tão complicado!

Ah,sim,Ana Paula é Nana.

????Ehrrr...

Ana Paula é minha mulher.

Começamos como dono e sub e terminamos por nos unir.

Não quero entrar muito no mérito do nosso encontro,pois senão a coisa ira ficar um tanto fantasiosa.

Eu pensava que esse negocio de você curtir uma paixão secreta por alguém era só coisa de televisão ou de filme de cinema.

Mas não!Isso aconteceu comigo e Nana!

Trabalhavamos na mesma rua,nossos prédios ficavam um de frente ao outro.

Nana ficava me "paquerando"(termo mais antigo,heim?)pela janéla do seu consultório,enquanto eu ficava andando entre os alunos da academia.

Nana é psicóloga,e foi justamente por isso que eu a procurei.

Calma!Eu não sou louco!

Não muito...enfim...

Eu estava naquela faze em que você esta a procura de alguém para preencher uma lacuna,para completar a sua vida.

Alguém que se torna-se minha companheira vitalícia.

Durante esse processo eu sofri alguns ataques exagerados de ciúmes e resolvi então ir em busca de ajuda psicológica.

Para que Nana pode-se me ajudar eu tive que abrir para ela a minha condição de dominador.

Ela já conhecia algo sobre bdsm,mas apenas de forma teórica.

O que importa é que,durante as consultas nós fomos nos aproximando e no final eu terminei por ajudar Nana a se descobrir no mundo bdsm.

Tentei resumir ao maximo para não ficar com muito trololó fora do verdadeiro assunto do blog:BDSM.

O que eu posso escrever sobre Nana?Já passamos tantas coisas!

O que provoca tesão nela?Ser flagrada!

A sensação de que vai ser pega de surpresa fazendo algo que não deveria estar fazendo!

O perigo da humilhação em público,do constrangimento,o sufoco de não ter como sair da situação!

Fetiche?Rápto,sequestro,ser aprisionada,mantida a força,contra a vontade,ameaçada.

Dentre muitas loucuras que já fizemos(ou,que EU já fiz com ela),já andei pela cidade a noite com Nana amarrada dentro do porta malas do carro.

Já andei com ela ao meu lado(no carro,claro),com as mãos amarradas para frente e amordaçada com fita adesiva transparente.

Bem,duas coisas facilitaram isso:primeiro que meu carro leva película escura nos vidros,e outra,é difícil o motorista do carro ao lado ficar olhando para quem esta no outro carro.

Mas Nana ficou desesperada!

Só não tirou a fita por que além de amarrar as mãos dela eu as prendi também junto as coxas.

Mas que ela tentou se soltar,tentou!

A primeira vez que eu a amarrei foi no próprio consultorio.

Éra uma noite de sexta feira e todas as salas já estavam vazias.

A porta do prédio dela da para a rua e é uma porta de vidro fumê.

Eu coloquei Nana encostada na parede junto a porta e amarrei seus pés.

Foi difícil conseguir isso,pois ela não queria de forma alguma ficar ali!

Subi alguns degráus e sentei-me na escada,para assistir enquanto ela gemia e tentava se soltar.

Quando passavam pessoas na calçada ela ficava imóvel!Eu podia ver a respiração dela!

Quando as pessoas acabavam de passar ela olhava para mim e soltava um gemidinho implorando.

Ta muito água com açucar isso aqui?

Calma!BDSM não se resume em sexo,torturas e surras de chibata.

Ficar em uma situação dessas provocou mais êxtase em Nana que mil surras ou torturas dolorósas!

Cada pessoa é uma pessoa...ou ,cada caso é um caso...enfim...

Uma situação um pouco mais picante;

Fomos convidados para o coquetel de inauguração da clínica de um amigo.

Um prédio comercial novo proximo a Av.Paulista.

Haviam poucas salas ocupadas,algumas ainda estavam em faze de acabamento.

Durante uma conversa meu amigo disse que se eu quisese poderia subir ate a cobertura para apreciar a vista(E que vista!São Paulo a noite é f...!!).

Dei a desculpa de ir ao banheiro e fui xeretar o local.

Subi um lance de escadas e descobri que o andar de cima estava vazio e em acabamento.

Para a minha felicidade encontrei pedaços de fio elétrico e um abençoado rolo de silver tape!

Voltei para baixo,me aproximei de Nana e a chamei para vir comigo.

- Onde vamos?- perguntou ela baixinho -

- Vou lhe mostrar algo,vem!

Passando por uma roda de conversa,falei ao pé do ouvido do meu amigo;

- Nós vamos dar uma olhada na vista.

Ele apenas sorrio,fez "sim" com a cabeça e continuou conversando.

Achar uma desculpa para a nossa ausência na recepção foi mais fácil que eu pensava!

- Onde nós vamos?- insistiu Nana -

- Calma - respondi levando-a pela mão para a escada de incêndio -

Subimos ate o andar de cima.

Penumbra.Apenas a claridade da rua iluminava o local.

- O que estamos fazendo aqui?- perguntou ela -

- Me da a bolsa.- ordenei -

- O que nós vamos fazer aqui?- insistiu preocupada -

Tomei a bolsa de suas mãos e coloquei sobre uma caixa.

Peguei um pedaço de fio,encostei Nana em uma coluna de alumínio e amarrei suas mãos para tráz.

- O que esta fazendo??- perguntou ela apavorada -

- Me solte!Pode aparecer alguem!- protestou ela -

Tirei um pedaço de fita e mesmo com ela sacudindo o rosto de uma lado para o outro eu consegui tapar sua boca.

Ela gemia e aspirava com fôrça,fazendo movimentos como que tentando se soltar.

- Temos que tomar cuidado - comecei -,tem um vigia que fica andando por aqui!

Éra mentira!Só queria deixa-la mais apavorada!

Eu não descrevi Nana?Pois bem.

Nana tem mais de 1,70m de altura( quando usa salto fica quase da minha altura , 1,80!)

Tem um corpo lindo,pernas roliças,cintura fina,cabelos longos e ondulados.

Não me perguntem a côr deles,pois cada dia ela esta usando uma côr diferente!

Naquela noite estavam castanho claro com reflexos (é isso?).

Nana descende de espanhóis por parte de pai e de japonêses por parte de mãe.

Ela tem um rosto lindo,lábios carnudos e olhos castanhos sutilmente puxados.

Imagine isso tudo embrulhado para presente...

Eu me aproximei dela e comecei a beijar seu decote.Afastei o vestido e o sutiã e fui beijando lentamente seu seio ate chegar ao mamilo.

Ela gemia e fazi não,tentando soltar as mãos.

Comecei a sugar seu seio devagar,delicadamente.

Acariciava sua cintura,suas ancas,suas nádegas.

Enfiei a mão entre suas pernas.Afastei a calcinha e introduzi meu dedo em sua vagina.

Nana gemia.

Eu me abaixei e comecei a subir o vestido lentamente,esfregando as mãos em suas coxas.

Afastei a calcinha com os dedos e comecei a passar a ponta da língua em seu clitóris.

Ela agora gemia devagar,baixinho.

Prédios em obra estão cheios de estalos e barulhos.

E foi num desses estalos mais altos que eu resolvi sacanear com Nana.

Eu parei se sugar sua vagina e me coloquei em pé,começando a soltar suas mãos.

- Acho que é o vigia!- disse -

Mal tirei a fita que tapava sua boca e ela foi disparando;

- Filho da puta!Vai me deixar assim agora?Estava quase gosando!

- Esta vindo alguém ai!Temos que ir!

Já amarrei Nana na casa da irmã dela( quando moravam juntas),eu a amarrei em uma cadeira no seu quarto,e ela ficou ali desesperada tentando se soltar,pois a irmã dela podeira chegar a qualquer momento.

Acho que de todas as loucuras que fiz com Nana, a pior e mais irresponsável foi no meu apartamento.

Ela ficou nua,eu amarrei suas mãos ás costas,os braços,amordacei e a levei para o banheiro.

Chegando la fiz com que ela entra-se na banheira e se deita-se.

Amarrei seus pés e em seguida passei mais uma corda unindo os pés ás mãos e abri a água,para que a banheira fosse se enchendo lentamente.

Nana ficou deitada no fundo da banheira,e não tinha muito espaço para levantar a cabeça.

Eu a deixei ali ate que a água chegou perto de suas narinas.

Por que irresponsável?Ora,eu fiquei o tempo todo ao lado dela,justamente para não deixar que nada de errado acontece-se!

Mas,e se algo acontece-se comigo?

Um piripaque,um ataque qualquer??

Depois que pensei nisso senti um calafrio na espinha...

Aliás,não faça isso isso em casa!

Se for fazer,que tenha a presença de mais de uma pessoa,só para garantir.

O que importa é que,depois de passar por esse tipo de situação,Nana alcança orgásmos beneméritos!

Nana é uma mulher maravilhosa.

Amiga,companheira,sincera,honrada.

O destino acabou colocando em meu caminho a mulher que eu procurava.

Dominação,servidão e amor,essa mistura da certo sim!


Uma música:

Aqueles que nos conhecem podem pensar que seja "Plush" do Stone Temple Pilots.

Essa música é especial para nós sim,mas,a música que marca uma noite especial é,"Cassia Eller - Segundo sol -








terça-feira, 2 de novembro de 2010

Aos leitores.


É com muito tesão e carinho que coloco esse novo conto para vocês.

Obvio que estou embalado pelo melhor vinho do Rio Grande do sul,fornecido nada mais nada menos que pela minha querida amigado coração Laúra,vulgo,Helena serva.

Meu,essa pousada é do c...

Beijos a todos,menos aos homens...

MALY


Quando Maly me ligou para combinarmos nosso encontro ela já me adiantou que eu teria "algumas surpresas".

Maly não é o tipo de garota que vive fazendo surpresas,então fiquei de orelha em pé.

Chegada a noite marcada,atendi ao interfone.Éra o porteiro anunciando a chegada dela.

Passado um minuto fui atender a campainha e ao abrir a porta tive a primeira surpresa!

Aliás,uma surpresa que me deu vontade de dar uma surra nela ali mesmo,na porta!

Maly havia cortado seus cabelos ( quando eu digo "cabelos" eu quero dizer cabelos longos ,lizos, negros e brilhantes que chegavam até a cintura!!),e havia feito um corte que os deixara curtos,arrepiados e com um tom côr de fogo,ou seja,claro(amarelado mesmo!!)nas pontas ,fazendo um degradê para o vermelho na direção da raiz!!

Ah sim,perdão!

Maly é nissei.É uma garota linda a qual muitos vulgarmente chamam de "japonesa".

Maly tem em torno de 1,65 de altura.

Ao contrario de muitas nisseis que tem por ai,ela é dona de um "corpitcho" bem brasileiro!

Curvas acentuadas e generosas,bum bum maravilhoso,coxas roliças,seios pequenos mas não minúsculos!

Seu rosto?Uma boneca japonesa de porcelana!

Linda!!

Linda ate aquele momento,quando vi aquele cabelo horrivel!!

Enfim,abri a porta e me deparei com aquela cópia de Curupíra oriental ali de pé,segurando duas sacolinhas plásticas,cada qual com um pote de sorvete dentro.

- Oi doninho!!- disse ela com um sorriso largo no rosto.

Nessa época ela ainda não havia me colocado o apelido de "Iron Man".Isso eu conto mais tarde...

Maly se aproximou,me deu um selinho nos lábios ao mesmo tempo em que me entregava as sacolas.

- Estou morrendo de sede!- disse ela,entrando em direção a cozinha-

Maly já éra de casa.Eu a conheci graças a esse blog.

Começamos um relacionamento virtual que depois foi para o real.

Não é delicado nem tão pouco educado revelar a idade de mulheres ( e elas tambem não gostam),mas,Maly já passou dos 25.

E apesar da pouca idade,acreditem,ela ja defendeu uma tese de química ( ela convidou a mim e a Ana Paula minha sub para assistirmos),durante duas horas,que eu só entendi duas coisas;quando ela disse boa tarde no começo e quando ela disse obrigado no final!

Bem,voltando ao que interessa:os potes de sorvete com certeza não continham sorvete dentro,pois ambos estavam mornos.

Cheguei as sacólas proximo ao nariz para tentar descobrir o que continham e para o meu desespero eu tinha em minhas mãos aquilo que eu mais gosto em termos de comida japonesa;

KARÊ!

Para quem não sabe o karê é a versão japonesa do strogonoff ( opinião minha,para que você tenha uma idéia de como é,ok?)

Pode ser feito com carne de frango ou de porco,e se come acompanhado de arroz.

É uma coisa de louco!Se tiver oportunidade,vá a um restaurante japonês e prove!!

Fechei a porta e fui para a cozinha.

Maly já estava sentada com um copo dágua nas mãos e sua bolsa de estopa sobre a mesa ( quando digo bolsa de estopa eu quero dizer estopa de saco de feijão mesmo!).

Como disse,Maly é diferente das demais nisseis no corpo moldado e tambem em outra coisa;

Normalmente os orientais costumam ser reservados e quietos.

Maly,ao contrário das demais nisseis,fala,fala,fala,fala...

No que eu cheguei na cozinha e coloquei as sacolas sobre a mesa,ela já havia trocado de assunto umas três vêzes!

Eu não sei como ela processa o raciocínio!!

"Você viu o tsunami?Acho que vai chover!A moda em Londres é cabelo curto,terremoto no Chile,o ônibus estava cheio,aumento nos livros da facu,ta quente hoje né?

E por ai vai...

Enfim...

Bem,não vou ser nem educado e tão pouco romântico!

Abri os potes de sorvete.Um deles continha karê de frango e o outro arroz.

Comi!!Comi como um condenado a morte fazendo sua ultima refeição!

Enquanto isso,Maly falava,falava,falava...

Quando terminei de comer,lavei a pouca louça que havia usado( Ana Paula não morava comigo ainda),e comecei a conduzir o assunto para a sessão que iriamos fazer.

Coloquei para ela o que pretendia e mencionei uma máquina de choque que havia comprado.

Maly morre de medo de choque elétrico!Tem completo pavor!

Falei sobre a tal máquina por que queria testá-la.Pedi para um amigo mandar uma de MIAMI ( cara a porcaria,U$150,00!!)

Mais caro ainda para funcionar!Três baterias de nove wolts!!

Não sou pão duro,mas estamos falando ai de quase cinqüenta reais para conseguir no maximo uns cinco choques!

Ehrrr..

Bem,essa maquininha é a versão "domestica"( não sei se esse é o termo)da famigerada "pimentinha" usada no reguime militar para torturar prêsos políticos.

De início Maly disse não a máquina de choque.

Eu já a conheço o suficiente para saber quando algo a incomoda!

Maly começou a tomar água!

Pegava um copo,enchia,dava um góle,rodava o copo na mão,dava outro góle,batia os dedos na mesa.

- O que foi?- perguntei -

Ela ficou olhando para mim,reparei que respirava meio ofegante.

- Vamos fazer assim - começou ela - , você usa a máquina de choque!

- Tem certeza de quer isso? - perguntei -

- Sim!Mesmo se eu fizer sinal de "não",mesmo que eu entre em pânico,quero que use!

- Ok,tudo bem! - respondi -

Naquele momento descobri que o àpice do tesão dela seria o choque!

Veja bem,você que esta lendo isso e não é praticante de BDSM!

Para que uma sessão se realize tem de haver consenso entre dominador e submissa!

O dominador não vai pura e simplesmente fazendo o que quer como quer!

BDSM requer responsabilidade e confiança!

Você tem que combinar tudo antes de fazer a sessão!

Maly gosta de usar uns modelitos que ela compra em sexshop.

Enquanto fui para o quarto preparar tudo,ela foi para o banheiro trocar de roupa.

É algo incrível!

Você pode mandar sua sub tirar a roupa na sua frente que ela tira,mas se ela for se trocar ,ela irá fazer isso em outro lugar!

Ehrrr...

Maly voltou usando um pequeno short de couro com abertura entre as pernas e com os seios a mostra.

????

Sem muita enrolação;quando você é um dominador você possui acessórios adequados para a realização das sessões.

Muitos desses acessórios você pode improvisar em sua casa.Eu por exemplo tenho buchas com ganchos nas paredes e piso do quarto.

No teto tenho uma polía,que já foi motivo de assunto durante um descanso com uma amiga baunilha.

Estavamos deitados olhando para o teto quando veio a pergunta;

-"O que é aquilo?"

- Uma polía.

- Pra que serve?

A melhor desculpa que arrumei no momento foi;

- Minha ex-mulher tinha uma samambaia enorme ali e tinhamos que usar uma cordinha para regar...

Enfim...

Tenho buchas com ganchos na parede do quarto,e posso movê-los e trocá-los de lugar conforme o necessário.

Como já disse,Maly fala além das contas,por isso, a primeira coisa que faço com ela quando vou começar uma sessão é colocar a mordaça!

Usei uma gagbool com ela dessa vez.

Fiz com que ela se senta-se no chão encostada na parede.

Amarrei seus pulsos e suspendi seus braços.

Amarrei seus tornozêlos com cordas independêntes,passando cada corda por um gancho para no final obrigá-la a ficar com as pernas abertas em "V".

Visão final:Maly sentada no chão encostada na parede,com as mãos amarradas e suspensas para cima e com as pernas abertas em "V"!

Para não ficar tão desconfortável eu coloquei uma almofada sob suas nádegas,mas,mais tarde eu iria descobrir que isso não havia sido uma boa idéia.

A grande maioria dos acessórios desenvolvidos para a prática do BDSM são copiados de objetos de uso cotidiano.

Em Maly eu usei os famósos "bicos de pato" para cabelo nos mamilos,e,umas "piranhas" para trancinha ( daquelas pequeninas coloridas que vem aos montes nos pacotinhos),nos seus pequenos lábios .

Eu a deixei ali e fui para o pc,começar meus contatos noturnos.

Gosto de unir o útil ao agradável!

Enquanto tenho uma escrava real no castigo,converso com outras no virtual.

Passado um tempo voltei para ver maly.

E foi a tempo,pois, a tal almofada que eu havia colocado sob ela estava dificultando sua respiração!

Como?

Não!Maly não respirava pela bunda!

Veja caro leitor;se você não é praticante de BDSM saiba o seguinte:

O que matava os caras que eram cruxificados não eram os pregos enfiados nas mãos!

O que matava os cruxificados era a POSIÇÃO!

Sim!

A posição em que eles ficavam,ou seja,com os braços abertos,o peso do corpo indo para baixo,isso comprimia seus pulmões impedindo-os de respirar!

Ou seja,o cruxificado morria de asfixia!

E isso estava acontecendo com Maly!

A almofada sob sua nádega escorregava no carepete de madeira,dificultando seu apoio para sustentar o corpo e poder respirar!

Lembrem-se,ela estava com as mãos amarradas para cima!

Percebendo isso,retirei a almofada e dei mais folga a corda dos braços.

Ser dominador requer responsabilidade...

Tirei as "piranhas" de sua vagina e os bicos de pato dos mamilos.

Acariciei seus seios e me abaixei,de modo a poder sugar sua vagina.

Comecei lambendo seus pequenos lábios,sugando e depois,enfiei minha língua dentro dela.

Fui sugando vagarosamente e lambendo.

Maly começou a gemer e a contorcer o corpo.

Maldosamente eu parei e voltei para o pc.

Ela deve ter ficado doida...

Repeti isso mais algumas vezes.

Por volta de uma da manhã eu sai do pc.

Fui para o quarto,era a hora do "Gran Finale".

Tirei do guarda roupa a máquina de choque.

Me abaixei diante á Maly,fazendo questão que ela vi-se a máquina.

O treco mais parece um joystick de video game.

Uma baze com dois leds,um botão,um regulador de força,três fios com prendedores nas extremidades.

Maly ao ver aquilo começou a fazer "não " com a cabeça.

Mas conforme combinado,eu deveria não dar importância á aquilo...

Coloquei um prendedor em cada mamilo e o terceiro na sua vagina.

Maly batia a cabeça,urrava,gemia,fazia "não"!

Perdoem a maldade, mas ai eu saia de mim!

Alguém já viu uma japonesa com olhos arregalados?Acho que só em desenho japonês...

Pois é assim que Maly ficou!

Olhos arregalados,saliva escorrendo pelos cantos da boca,mordaça toda babada!

Liguei o aparelho,coloquei em força"1".

Esperei o led verde acender e apertei o botão!

Foi um grunhido interrompido,corpo tremendo,olhar no vazio!

Calma !Essa máquina foi projetada para esse fim!Ela não causa danos nem deixa seqüelas.

Maly soltou o corpo,respirava ofegante com os olhos entreabertos!

O seu medo era maior que a força do choque!

Coloquei a máquina bem em frente aos seus olhos e regulei para "força 2".

Nova contorção,novos urros,novos gemidos!

Saliva escorrendo e pingando pela mordaça!

Uma vermelhidão nos olhos!

Acende a luz verde!Carregado!!

Aperto o botão!

O corpo dela se estremece,ela bate a cebaça na parede(isso me preocupa!),gemido cortado,cabeça balançando de forma desordenada,olhar no vazio...

Acende o led vermelho...

Ela pende a cabeça para frente...respiração ofegante...olhos fechados...

Por um momento eu penso em parar por ali,mas algo dentro de mim manda continuar!

Eu sou o Dom maltido!

Maly abre os olhos e olha para mim.

Seu olhar implora!

Mais uma vez exibo a máquina,colocando "força 3".

Maly parece estar exausta,maneia a cabeça em sinal de "não",implorando com os olhos.

Meus olhos olham nos olhos dela...

O poder da vida,o poder do sim ou do não...

O poder do controle...

Sou Dom Kabalta,o Dom maldito,o Dom herege...

Meu coração bate rápido,estou excitado,calor no rosto...

Tento segurar um sorriso no rosto mas não consigo...

Aperto o botão!

Maly sacode a cabeça violentamente para os lados,soltando um grunhido,espalhando saliva pelo ar!

Seu corpo treme,suas pernas esticadas batem na parede,seus olhos ficam brancos,ela urina,defeca...

Acende o led vermelho...

Um "bip" eletrônico avisa que as baterias estão fracas...acabou..

A cabeça de Maly pende para o lado,olhos fechados,saliva escorrendo,desfalecida...

Retiro as prezilhas dos mamilos e da vagina.

Vou para o banheiro e preparo a jakuzi com sáis para banho.

Desamarro Maly e a levo para o banheiro.

Banho seu corpo com sáis e pétalas de rosas.

Queimo incenso de mirra...

Levo Maly para a cama,enxugo seu corpo,passo óleos aromáticos.

Deito ao seu lado,ela se vira,tentando "se enfiar" dentro de mim.

Maly adormece.

Para relaxar assisto a um bom filme;"Irmandade da guerra",uma produção coreana,recomendo.

Quando ela acordou e fizemos amor,já passavam das três da manhã...


Uma música:a-ha - Stay On These Roads