domingo, 19 de dezembro de 2010

Comment vienne la bondage !


Começava o ano de 2005 .

Ano novo,vida nova,mais um ano de faculdade.

Aos vinte e dois anos eu entrava no segundo ano de comunicação.

Alguém já havia me dito que depois dos 18 anos o tempo voava!

Mal havia percebido e o mês de Janeiro já estava acabando.

Rodrigo,meu namorado,fez a proposta de passarmos o Carnaval no sítio dos pais dele.

Achei legal a ideia.Queria mesmo um momento mais a vontade com ele.

Eu sentia que o relacionamento estava esfriando,apesar de estarmos namorando a apenas um ano.

Eu gostava de verdade do Rodrigo.

O carnaval seria nos dias 7 e 8 de fevereiro,por isso resolvemos viajar na sexta,dia 4,para aproveitar ao máximo.

As aulas na faculdade iriam começar mesmo após o carnaval.Mas como era meu pai quem pagava,eu fazia questão de ir todos os dias,mesmo que fosse para ficar batendo papo com o pessoal.

Eu tinha poucas amigas na facú.

Amigos,menos ainda.

Eu procurava ficar mais próxima ao pessoal que com quem eu me identificava melhor.

Algumas pessoas as quais eu evitava eram a Dina,uma garota roqueira que fazia jornalismo.

Ela vivia usando preto,unhas pretas,correntes penduradas na cintura e sempre fazendo cara de poucos amigos.

Aliás,seus "poucos amigos" se resumiam em Ancelmo e Adilson,dois caras da periferia .

Ancelmo era negro e usava um rastafari que me dava nojo!

Adilson parecia um trombadão,sempre usando aquela jaqueta com capuz,estivesse o tempo que fosse.

Eu não sabia direito,mas parece que Ancelmo também fazia jornalismo e Adilson administração,uma coisa assim.

O que importa é que eu não me sentia bem perto de nenhum deles.

Combinei com Rodrigo de nos encontrar-mos perto da ponte da Casa verde.

Me surpreendi quando ele chegou a pé carregando uma mochila.

- Onde esta seu carro?- perguntei -

- Meu irmão ia viajar também e ficou com o carro.- respondeu ele me dando um selinho-

- Mas,como fazemos então?

- Relaxa,eu combinei uma carona com um pessoal da facú!

Ficamos ali na beira da marginal por uns quarenta minutos.

Rodrigo não me falava quem iria nos dar a carona.

Passado esse tempo ele disse:

- Ai,chegou a carona!

Uma perua Kombi bege se aproximou piscando a seta.

Parou alguns metros á frente.Eu e Rodrigo corremos para embarcar.

Quando nos aproximávamos da Kombi,eis que Dina,a roqueira,coloca a cabeça para fora da janela do acompanhante e grita:

- "Bóra" gente,corre!!

Eu não podia acreditar!Quando entrei na Kombi vi que quem dirigia era Ancelmo.

Dina estava sentada ao seu lado e Adilson no banco de tráz.

Tanta gente para o Rodrigo pedir carona e ele pega justo com aquele pessoal.

Nos cumprimentamos,arrumamos as mochilas como pudemos e eu me sentei junto á Rodrigo.

Ancelmo rumou pela marginal,mais adiante pegou a Anhanguera.

Os únicos que conversavam conosco durante a viagem eram Dina e Ancelmo.

Adilson parecia dormir ouvindo seu "walkman".

Falávamos sobre vários assuntos,o papo estava ate bom.

Incrível que nenhum deles falou em drogas ou sexo durante o caminho.

Após duas horas de estrada Ancelmo saiu da Anhanguera.

Passamos por uma pequena cidade e ele perguntava para Rodrigo:

- É por aqui?

- É!- respondia Rodrigo - pega essa vicinalzinha e vai em frente.

Rodamos mais uma meia hora ate chegarmos em um pequeno sítio.

A minha idéia de feriado não era aquela e principalmente na companhia daquelas pessoas!

Ancelmo parou a Kombi em frente a casa do sítio,puxou o freio de mão e disse:

- Pronto,os anjinhos estão entregues!

Rodrigo foi ate a janela do motorista,apertou a mão de Ancelmo agradecendo.

- Valeu meu irmão,to te devendo essa!

- Pegamos vocês quando?- perguntou Ancelmo -

- Ah meu...vem tipo ano que vem...- disse Rodrigo rindo,acompanhado por Ancelmo -

- Ta certo - disse Ancelmo - fica de boa os dois ai.

Ancelmo começou a acelerar e a manobrar a Kombi,Dina colocou a cabeça para fora da janela dizendo:

- Juízo crianças...

Juro que fiquei aliviada,mas por delicadeza perguntei enquanto a Kombi se afastava:

- Eles não iam ficar com a gente?

- Não...eles vão para outra parada,uma balada deles ai.- respondeu Rodrigo -

Com certeza iriam para alguma rave se encher de drogas.

Eu não podia acreditar!Ficaria quatro dias com Rodrigo!

Um feriado de carnaval inteirinho!

A casa do sítio era bem rudimentar.

Poucos móveis,um fogão velho,dois quartos e uma tv velha na quarto de casal.

- Meu pai deixa assim por que acontecem muitos assaltos por aqui - comentou Rodrigo -,não vale a pena comprar coisas novas.

Fosse o que fosse,eu estava com Rodrigo.

A noite começou a cair,o cheiro da natureza entrava na casa trazida pelo vento.

Lá fora,sapos coaxavam ao longe.

Tomamos cerveja,fizemos um lanche,assistimos a tv.

Mais tarde fizemos amor.

O cansaço da viagem não nos permitiu ir muito além e caímos no sono.

Amanheceu o sábado.Não tínhamos muito o que fazer.

Banho de cachoeira,andar pelas trilhas.

Percebi que o sítio era longe de tudo.A casa mais próxima deveria ficar a uns três quilometros,no alto de uma colina.

Improvisamos um almoço e fomos nos arrastando junto com o dia.

Vez e outra trocávamos carinhos e fazíamos amor.

Estava tudo perfeito!

Chegou a noite de sábado.

Eu havia tomado um banho e esperava Rodrigo na cama assistindo a tv.

Ele saiu do banho e deitou-se ao meu lado.

Nós tomávamos cerveja o dia inteiro,por isso estávamos sempre meio zonzos.

Começamos a trocar carícias e fizemos amor.

Rodrigo estava diferente,parecia mais viril do que de costume.

Fizemos amor uma,duas,três vezes!Eu estava adorando aquilo.

Quando começamos de novo eu estava de joelhos no meio da cama com Rodrigo me abraçando pelas costas,foi quando ele disse no meu ouvido:

- Quero fazer uma coisa...você deixa?

Aquela altura do campeonato eu estava deixando tudo!Apenas respondi sim com a cabeça mantendo os olhos fechados.

Rodrigo foi ate uma velha comoda,abrio a gaveta e pegou algumas cordas.

Ele voltou para a cama,ficou atraz de mim novamente e começou a beijar delicadamente meu ombro e meu pescoço,enquanto amarrava minhas mãos ás costas.

Ele amarrou minhas mãos,meus braços,meus joelhos,meus tornozelos.

Ele me amarrou firme,com nós apertados.

Por fim,tirou a fronha do travesseiro e me amordaçou com ela,fazendo-me mordê-la e apertando com força!

No começo foi tudo magico!Foi uma sensação de prazer totalmente diferente do que já havia sentido antes!

Alcancei um orgasmo fabuloso!

Ao terminarmos,pensei que Rodrigo fosse me soltar.

Mas estava enganada!

Ele foi ate a mochila e tirou de lá uma garrafa de wiske,e algo que me pareceu ser pequenas ampolas de plástico.

Rodrigo começou a beber wiske e para o meu desespero,as ampolas de plástico continham cocaína que ele começou a cheirar também!

Passavam de uma da manhã.

Rodrigo bebia e cheirava a droga.

Sentava-se em uma velha poltrona e ficava assistindo aos desfiles na tv.

Eu gemia sobre a cama,tentava pedir para que ele me solta-se.

Os nós estavam duros e apertados,por mais que eu tenta-se não conseguia desfazê-los.

O pesadelo pior começou em seguida!

Rodrigo voltou para a cama,e ao invez de fazer amor ele começou a me violentar!

O efeito do wiske com a droga fizeram dele um verdadeiro animal!

Rodrigo me colocou de bruços sobre a cama e penetrou minha vagina socando com força,com violência!

Não satisfeito,penetrou meu ânus!

Urrei de dor,chorei de ódio!

Ele me ofendia,dava tapas em meu rosto,puxava meu cabelo sacudindo minha cabeça!

Rodrigo estava totalmente fora de si!

Quando terminava,ele voltava para a poltrona,virava o litro de wiske na boca e em seguida cheirava mais uma trilha de droga.

Só me restava chorar...

Passou a madrugada,amanheceu o dia e eu ali,toda amarrada sobre a cama.

Rodrigo não dormira,acho que devido o efeito da droga!

A fronha machucava os cantos de minha boca,eu babava horrores!

Dado momento não contive minhas necessidades ,urinei e defequei na cama!

- Mas o que que é isso?- perguntou Rodrigo com tom embriagado-,que menina mais porca você é!!

Eu chorava,chorava e implorava...

- Você é uma menina porca!Vai ficar sem lençol!

Rodrigo disse isso e arrancou o lençol de sob meu corpo,fez uma trouxa e jogou no canto do quarto.

A garrafa de wiske havia acabado,por isso ele foi ate a mochila e pegou outra!

As horas foram se passando e Rodrigo continuava a beber e a se drogar!

Sem a mínima piedade ele vinha e me estuprava!

Me submeteu as piores humilhações que jamais pensei passar!

Eu sentia um ardor horrivel na vagina devido a violência com a qual Rodrigo me socava e também pela presença da urina e de fezes!

Dores no corpo,dores nos seios e agora uma dor de cabeça horrivel me tomava também!

Com o cair da tarde o tempo mudou.

Começou a chover e para azar meu,o telhado do quarto era repleto de goteiras!

Chovia em cima de mim!

Rodrigo ficava la,sentado na poltrona,bebendo,cheirando droga!

Eu estava no inferno!

A chuva passou.

Eu estava toda molhada,o colchão encharcado!

Fui tomada de um frio e comecei a tremer.

Tremia de frio,de dor,e chorava.

Veio a noite...

Wiske,droga,estupro...

Meus membros estavam dormentes.Meu corpo todo doia.

Eu queria morrer!

Pensava em meus pais,principalmente em minha mãe.

Chegou a madrugada de segunda feira.

Rodrigo se levantou da poltrona,virou o litro de wiske na boca,sorvendo o que restava de dentro dele.

Ele tacou a garrafa na parede,foi ate a mesinha onde tinha a trilha de cocaína e cheirou duas trilhas de uma só vêz!

Eu não tinha muito o que fazer!Ele iria me estuprar de novo!

Quem sabe eu morre-se agora?

Rodrigo vinha em direção á cama,de repente ele parou no meio do caminho,disse algo que eu não entendi e vomitou.

Um cheiro horrivel de wiske azedo invadio o quarto!

Rodrigo ficou ali de pé.

Ele olhou para mim,cambaleou para o lado e caiu,batendo a cabeça pesadamente no chão de cimento queimado.

Eu não conseguia me mexer,não conseguia gritar,não conseguia morrer...

O dia foi amanhecendo.

Eu esperava a morte chegar,ou coisa pior.

Rodrigo continuava caido no chão,desacordado.

Eu não conseguia nem desmaiar!

Acho que deveriam ser perto do meio dia,quando ouvi o barulho do motor da perua Kombi.

Buzina,vozes,risos...

- Ô pessoal - era a vóz de Adilson - chegamos mais cedo!

Buzina,risos.

Eu não conseguia gemer,eu não conseguia fazer nada...

-Ô de casa??- era a vóz de Dina - Estamos entrando...onde estão os pombinhos??

A porta do quarto foi se abrindo lentamente deixando a luz entrar.

- Oi...da licença...- dizia Dina enquanto abria a porta -

Ela não acreditou no que viu!

Eu nua,amarrada ,Rodrigo caido em uma poça de vômito desacordado!

- Cris?Gente!- gritou ela- acode aqui Ancelmo !

- O que foi??^- disse Ancelmo entrando no quarto -

- "Dilso"- gritou ele - ajuda aqui cara,rapido!!

Dina pulou na cama,tirou a mordaça e começou a me soltar.

Eu chorava o que me restava de lágrimas.

- Ai menina...o que ele te fez???

Ancelmo e Adilson socorriam Rodrigo.

- Levanta a cabeça dele Adilson...filho da puta!!Se encheu de droga!!

Eles nos levaram para a santa casa de uma cidade próxima.

Eu estava desidratada e com uma pequena infecção.

Rodrigo quase entrou em coma com overdose de drogas!A sua sorte foi ter vomitado!

Dina,Ancelmo e Adilson ficaram comigo ate a noite de terça feira,quando recebi alta .

Rodrigo teria que ficar mais um tempo.

- O pessoal da santa casa quer saber se você vai dar parte do estupro Cris.- disse Dina-

- Não...eu só quero ir embora daqui...

No caminho de volta a São Paulo,Dina manteve-se sentada ao meo lado no banco de traz da Kombi.

- Que barra heim amiga?- começou ela -

- Eu não imaginava que o Rodrigo fosse capaz disso...

- Estamos fazendo um trabalho com ele para que ele largue as drogas!

Disse Ancelmo enquanto dirigia.

- Trabalho? - perguntei -

- É - respondeu Dina -Ancelmo e Adilson ajudam jovens drogados a se libertar do vício.

- E vocês...estavam onde esses dias todos?- perguntei -

- Em um retiro de jovens evangélicos-respondeu Adilson -,em um festival de música góspel numa fazenda ali perto.

-Evangélicos?- perguntei -

- Sim-respondeu Adilson -,eu e Ancelmo somos da juventude evangélica.

Lágrimas correram no meu rosto.

- Fica assim não amiga,já passou.- disse Dina -

- Não estou chorando pelo que Rodrigo fez comigo...estou chorando pelo preconceito que tive de vocês todo esse tempo...

- Sem problemas Cris - disse Ancelmo-,aqui no Brasil ,quem é negro já esta acostumado a esse tipo de coisa.

- E quem é pardo também!- completou Adilson -

Olhei com olhos cheios de lágrimas para Dina .

- Eu também te achava esquisita!

- Por que eu sou roqueira?- perguntou ela sorrindo -

Dina afagou meu cabelo,me abraçou e me amparou o resto da viagem.

Inventei uma desculpa para os meus pais e fiquei grata por não ter engravidado de Rodrigo!

Ele me procurou algum tempo depois,mas eu não quis falar com ele.

Rodrigo sumiu da faculdade.

Ancelmo e Adilson demosntraram preocupação.

Em meados de maio soube que Rodrigo havia sido assassinado por traficantes!

Motivo?Dívida de drogas...

O fato ocorrido com Rodrigo fora uma esperiencia nova e marcante para mim!

Mal sabia eu que aquilo iria deixar seqüelas...

Julho de 2005,eu estava deitada na minha cama,assistindo tv.

Já passava da meia noite,quando senti uma vontade incontrolavel de me masturbar.

Penso que era devido ao filme que estava assistindo.

Introduzi o dedo em minha vagina e comecei a me masturbar.

Mas tinha algo errado!Eu não conseguia sentir prazer!

Parei,comecei a olhar para um cinto que estava sobre o encosto de uma cadeira!

Totalmente fora de mim,fui ate la e peguei o cinto.

Amarrei meu joelhos ele e comecei a me masturbar novamente!

Ainda faltava algo!

Me levantei e fui andando com os joelhos amarrados ate o guarda-roupas.

De lá tirei mais um cinto,que com o qual amarrei minhas coxas.

Esfregava frenéticamente o dedo e nada!

Ainda faltava algo!

Olhei para o travesseiro!Tirei sua fronha!

Eu estiquei a fronha pelas pontas,exitei,meu coração batia forte e rápido!

Por fim,mordi a fronha e a amarrei firmemente á nuca!

Comecei a me masturbar e a gemer,enquanto contorcia as pernas!

Veio o orgásmo!Que coisa maravilhosa!

Me senti exáusta como se acaba-se de ter uma relação de verdade!

Gostei!Mas depois achei estranho!

Eu não conseguia me controlar!

Fui levando para o meu quarto pedaços de corda,cordinhas de varal,rolos de esparadrapo,fita silver tape e todo tipo de coisa que pudesse usar para me amarrar e amordaçar!

Minhas noites começaram a ficar magicas!

Eu não via a hora de chegar em casa e ir para o meu quarto!

Isso me preocupava!Estaria ficando louca?

Eu ficava nua no quarto e me amarrava de várias formas!

Mas nunca conseguia amarrar as mãos de forma satisfatória!

Mas sempre alcançava orgásmos ótimos!

Eu achei que não estava bem,por isso ,comecei a me afastar das pessoas na faculdade.

Ficava sentada em um canto qualquer,sempre lembrando das sensações que as amarrações me proporcionavam!

Mas eu queria mais!Eu queria sempre mais!

Estava em busca da situação perfeita!

Minha fantasia:estar amarrada a mercê de um algóz mascarado,que viria para me violentar!

Realmente,eu estava louca!

Entrou o ano de 2006.

Fazer minhas sessões durante a noite tornou-se um vício!

E eu estava sempre em busca da situação ideal!

Em março de 2006 uma prima iria se casar no interior.

Graças a bendita faculdade eu não pude ir(mentira!).

Foi uma ótima desculpa!

Naquela sexta feira,com os meus pais fora no final de semana,imaginei a situação perfeita!

Fiquei nua,fui ao banheiro,enchi a banheira.

Amarrei pés,joelhos,coxas,muito bem amarrados.

Enfiei uma bola de meia na boca e a tapei com silver tape.

Por fim,amarrei as mãos como podia,como sempre.

Esse era o meu desgosto!

Sentei-me na beirada da banheira e com todo cuidado escorreguei meu corpo para dentro dela.

Queria sentir a sensação de estar se afogando ,amarrada e amordaçada!

Me contorci com cuidado para afundar o rosto na água.

Fiquei me contorcendo por algum tempo ate sentir o tesão.

Mas,quando fui sair e firmei o pé na base da banheira,meu pé escorregou e meu corpo correu de costas para o fundo!

Eu fiquei no fundo da água com as pernas para cima,e a posição e as amarras não me permitiam se levantar!

Eu não conseguia me soltar devido o peso do corpo sobre as mãos,e os meus pés molhados escorregavam contra o azuleijo da parede,não me dando apoio algum!

Comecei a me desesperar!O fôlego me faltava!

Piór!Como explicar para os meus pais a filha amarrada e amordaçada,afogada dentro da banheira??

Por um segundo tive o raciocínio,virei minhas pernas para a borda da banheira,as dobrei,e com um esforço sobrehumano consegui erguer meu corpo para fora da água!

Precisava fazer mais abdominais!

Aos poucos consegui sentar na borda da banheira.

Retomei o fôlego e a calma e me coloquei de pé.

Consegui sair da banheira!

Eu não conseguia soltar os nós das cordas de algodão molhadas!

A saida era ir ate o meu quarto e,deitada na cama,com calma,me soltar!

Comecei a ir aos pulinhos,mas os pés molhados escorregaram no piso frio,fazendo-me tombar no chão do banheiro machucando a orelha!

É horrivel você cair amarrada!

Eu me levantei devagar,me escorando na parede.

O problema agora seria chegar ate o meu quarto sem ser vista!

Não havia mais ninguém em casa.Mas ,vá se saber?

De repente meus pais chegarem do nada,ou,meu irmão que morava na europa chegar para uma visita surpresa?

Fui aos pulinhos ate o meu quarto,e com muito custo consegui trancar a porta.

Me joguei sobre a cama e comecei a soltar os nós das mãos.

Assim que consegui livrar uma delas,me masturbei!

Nunca mais irei me esquecer daquele orgásmo!

Realmante,eu estava viciada!

Queria mais!

Cheguei a um ponto em que dormi toda amarrada!

Eu usava pulseiras e lencinhos nos pulsos para esconder as marcas das amarras!

Vestidinho e mini saia?Nem pensar!

Uma vez estava fazendo uma pesquisa para a faculdade na região do centro.

Passando pela Avenida Tiradentes,vi algo que me chamou a atenção:

Algemas!

Entrei em uma loja de artigos militáres e elas estavam lá,me esperando!

Com a maior cara de pau fui ate a vendedora da loja e joguei:

- Meu amigo policial vai fazer aniversário,queria dar um par de algemas para ele...

Sem nenhuma pergunta a garota me mostrou modelos e marcas.

Optei pela mais em conta!

Meu coração batia forte!Tesão,anciedade!

Usei minhas algemas várias vezes.

Sempre deixando as chaves em uma situação de dificuldade,para dar mais tesão a sessão!

Mas eu queria mais!Mais!!

Setembro de 2006.

O 7 de setembro iria cair numa terça!

Meus pais iriam passar o final de semana na praia!

Abençoada faculdade que não me deixou ir!!!

- Feriadão filha?Tem certeza de que não pode ir conosco?- perguntou minha mãe-

- Tenho muito trabalho atrasado para entregar mãe,não da...

- Que pena filha.

- É...isso vai me amarrar o tempo todo...

Eu ficava em desespero quando meus pais iam viajar!

Eles ficavam protelando,inventando coisas,minha mãe esquecendo isso e aquilo e eu querendo que eles fossem embora rápido!!!

Enfim,faze "um",eles saiam!

Agora esperar a faze"dois",o telefonema!

Naquela véspera de feriadão eu perdi três horas ate que minha mãe ligou avisando que tinham chegado.

- "Oi filhinha,estou ligando para avisar que chegamos bem!Seu pai pegou um trânsito horrivel na Anchieta!"

No fundo,conversas e risos.

- O tio Augusto esta aqui com a tia Lica,ele quer sair para comer fora...

- Otimo mamãe,que bom,divirtam-se...

Eram quase nove da noite.

Eu já sabia o enredo da sessão.

Vesti um conjunto de saia social e casaquinho da minha mãe que não servia mais nela,mas ficava ótimo em mim.

Fui perfeccionista!

Meia calça,calcinha,sutiã,maquiagem!

A executiva perfeita!

A executiva sequestrada!

Eu queria emoção,dificuldade!

Peguei um rolo de massas de minha mãe e o coloquei no acento da cadeira,de modo que ficasse entre minhas pernas.

Coloquei as chaves das algemas cuidadosamente bem no meio da cama.

A cadeira estava longe da cama,do outro lado do quarto.

Tive o cuidado de me amarrar muito bem na cadeira.

Amarrei minhas pernas,meus pés,firmes!

Dei várias voltas com uma corda comprida em volta de mim e do encosto da cadeira.

Enfiei uma bola de meia na boca e dei voltas e mais voltas de silver tape!

Que mordaça maravilhosa e apertada!

Por fim,enfiei meus braços pelas voltas de cordas entre o meu corpo e o encosto da cadeira!

Foi difícil!estava apertado!

Eu havia colocado uma das pulseiras das algemas em um dos pulsos.

Restava agora prender o outro...

Eu respirava forte pelo nariz,meu coração batia rápido!

Eu sentia uma pulsação no pescoço!

Se eu prende-se a outra pulseira da algema,só conseguiria me soltar quando chega-se na cama!

Aquele era o momento!

Um tesão enorme tomou conta de mim!

Com dificuldade eu envolvi o outro pulso com a algema.

Fechei!

Pronto!estava totalmente presa,imobilizada!

A executiva sequestrada,amarrada e amordaçada no seu cativeiro!

Seu algóz a havia colocado sentada sobre um rolo de massa,que começava a ferir seu coquis!

A salvação estava sobre a cama,a uns três metros de distância!

A chave das algemas!

A ânsia de produzir uma situação dificultosa não me deixou ver o quanto seria difícil mover aquela cadeira!

Comecei a forçar a cadeira,tentando dar pulinhos com ela para frente.

Nada!Não movia um centímetro!

Tentei ir movendo para virar de lado.

Aos poucos eu consegui me virar de lado.

Percebi que ficava mais facil pular de lado do que de frente.

Mas eu tinha que ter cuidado!Um descuido e a cadeira tombava comigo!

Imaginem,um braço quebrado,um traumatismo craniano!

Com o tempo percebi o quanto foi péssima a idéia do rolo de massas!

Cada vez que eu pulava o meu coquis recebia o impacto do rolo e isso estava começando a causar uma dor insuportavel!

Eu trasnpirava á bicas!

Podia sentir o suór entre a pele da perna e a meia calça!

Meus pulsos,tornozelos e pernas estavam ficando dormentes,e agora,mesmo que eu quisesse passar pelo constrangimento de ter alguém me soltando não podia,pois estava muito bem amordaçada!

A única saida era:chegar na cama e pegar a chave!

Quando terminei de me amarrar na cadeira passavam das 22:30 horas.

Já eram 23:40h e eu havia me movido uns 60 centímetros apenas!

O suór escorria pela minha testa,encharcando minhas sobrancelhas.

Eu tinha rodelas se suór sob as axilas e os seios.

Eu sentia o meu corpo todo ensopado sob aquela roupa!

Pulava um pouco,parava,descansava!

Estava ficando exausta!

Nisso,ouvi o barulho de um carro parando em frente da casa!

Vozes,portas batendo!

Quem seria a uma hora daquelas?

Teria acontecido algo e meus pais teriam voltado da praia?

Seria meu irmão chegando de taxi?

Desespero!Coração batendo rápido!

Faltavam quase dois metros para chegar na cama!

Forcei os pulos para ir mais rápido,ouvi um estalo vindo da cadeira!

E se ela quebra-se e eu cai-se?

Quem seria la fora?

Eu estava cansada,o corpo pesado,doendo.

O coquis doia!

Fiquei um pouco parada descansando,quando ouvi uma voz de mulher;

-"Parou de repente..."

Ela deveria estar falando ao celular com alguém.

-"Ah...alarme?"

-"Painel?"

Ela falou com outra pessoa,eu não pude ouvir direito,ela passava orientações.

De repente o barulho da partida,motor pegando.

- "Pegou..."

Portas batendo,carro acelerando e saindo.

Suspirei aliviada!

Continuei minha empreitada ate a cama.

Consegui chegar ao lado da cama por volta de uma e trinta da mnhã.

Eu já não aguentava mais de cansaço e de dor no coquis.

Pensei em tudo,menos no fato de que não conseguiria subir na cama com a cadeira presa em mim!

A saida foi virar de costas para a cama e puxar o lençol com a ponta dos dedos ate alcançar a chave!

Tinha que rezar agora para ela não cair no chão!

Consegui pegar a chave!Tive dificuldade para abriri as algemas,pois estavam muito apertadas e os meus dedos dormentes.

Por fim,me livrei delas!

Passei os braços para frente com muito custo,soltei as amarras e me joguei na cama!

Antes de tirar a mordaça eu me masturbei.

Tirei a mordaça e desmaiei de exaustão.

Nos dias seguintes fiz sessões mais leves.

Estava machucada por demais e com muitas marcas nos pulsos e pernas.

Na semana seguinte estava sentada na escadaria da faculdade.

Eu precisava falar com alguém sobre aquilo,não aguentava mais,estava ficando louca!

Nisso ,Dina chegou e sentou-se ao meu lado.

- Oi amiga...ta tudo bem?- perguntou ela -

- Mais ou menos...não ando muito bem não...

- O que foi?Fala comigo amiga.

- Aquele episódio com o Rodrigo me deixou estranha...

- Bem,violência sexual sempre mexe de uma forma cruél...

- Não estou falando do estupro...estou falando dele ter me amarrado...

Dina ficou olhando para mim sem dizer nada.

- De la para cá eu tenho feito coisas estranhas...

Dina levou a mão ate as minhas pulseiras e as afastou,deixando á mostra as marcas das amarras.

O "bichinho" do "bondage" te pegou,né?

- Bichinho de que?- perguntei atônita-

- Bondage!- disse Dina exibindo marcas semelhantes que trasia sob suas munhequeiras de couro preto-

Dina começou a me explicar tudo sobre o bondage.

E como ela praticava isso com o namorado.

- Isso não é loucura?Eu não estou doente?- perguntei -

- Você vai fazer o que na sexta a noite?- perguntou ela -

Na sexta feira a noite ela e o namorado me levaram ate um casarão que ficava na zona norte.

Era um lugar requintado,com muitas tapeçarias,pinturas,louças,

móveis antigos.

Os frequentadores eram pessoas distintas,discretas,na grande maioria vestidas de preto.

Garçons circulavam pelo salão servindo vinho e petiscos e um tipo de música classica ficava como som ambiente.

Aos poucos fui conhecendo aquelas pessoas e fazendo amizade,principalmente com Fernando,um homem que deveria ter a idade do meu irmão.

Pesquisei sobre bondage e descobri que não era a única pessoa do mundo a pratica-lo.

O bondage e o sadomasoquismo são estilos de vida,uma opção de prazer e não uma doença!

A minha amizade com Fernando foi se aprofundando.

Relatei a ele o ocorrido com Rodrigo e ele me ajudou em muito a superar aquilo.

Em uma noite estavamos na varanda do casarão,quando em certo momento nos beijamos.

Fomos nos envolvendo e com o passar do tempo descobri que Fernando era o que chamavam de "dominador"ou "Dom".

Aprendi sobre submissão e o que seria ser uma "sub",ou ,submissa.

Uma vez Fernando me convenceu a subir para o andar de cima do casarão.

Ele me tomou pela mão e,ao passar pelo anfitrião do casarão ele disse:

- Gostariamos de ficar a sós.

O anfitrião,um senhor grisalho de olhos claros respondeu com um sorriso:

- Pode usar o ultimo módulo do corredor.

Seria a primeira vez que eu me entregaria a um homem depois de Rodrigo.

Fernando soube como conduzir tudo muito bem.

Ele me imobilizou e me teve como mulher.

Com o passar do tempo foi empregando o uso de prendedores,da chibata e de outros instrumentos e eu aos poucos fui sendo lapidada para ser a sub de Dom Fernando.












2 comentários:

Unknown disse...

boa noite adoro seus textos bjus doces da sonhadora

([{mila}])MAGNO disse...

oh coisa boa, até inspira a gente

saudações