domingo, 27 de março de 2011

MINHA CADELA.


Vem minha cadela!

Vem para junto do teu dono!

Vem minha cadela!

Cadela de raça,cadela feroz,cadela guerreira!

Vem minha cadela!

Foste atacada,foste massacrada,foste humilhada!

Vem minha cadela!

Te arrasta pelo chão,deixa que teu sangue manche a terra,vem cambaleante,ferimentos a mostra!

Vem minha cadela!

Cada ferida se transforma em cicatriz e são as cicatrizes que diferenciam as mais valentes guerreiras!

Vem minha cadela!

Cadela fiel,cadela de fibra,cadela de honra!

Te sacrificastes por amor ao teu dono!

Agora,vem,para que o teu dono cuide de tí!

Vem,ven,minha linda,feroz e honrada cadela!

Cadela amada,cadela leal,cadela protetora!

Minha linda cadela Leonora!

domingo, 6 de março de 2011

SADO HEAVY 2 - A remissão.


Eu olhei pelo amplo vidro da janela e pude ver mais uma limosine encostando em frente a mansão.

Um dos seguranças correu para abrir a porta de tráz enquanto os outros trocavam informações via rádio.

Era mais um casal de políticos chegando a recepção do senador.

Lá dentro,no salão de festas,pessoas da alta sociedade brasiliense se confraternizavam em um banho de hipocrisía e rasgação de seda.

Políticos,empresários,socialites e todo tipo de parasitas que pudessem tirar algum proveito da ocasião.

Meu "marido",o senador Abragildo Levva,estava em uma roda no canto do salão,reunido com alguns deputados federais.

-"Vocês querem me ferrar!- dizia o senador- Caralho!Quantas vêzes eu já disse para terem cuidado??

- Mas nós estamos tento senador!- argumentou um deputado-É que a federal esta em cima!

- Por isso estamos perguntando se o senhor não conhece ninguém na federal para aliviar!

-Tá de brincadeira?Os federais estão em cima de tudo que é político suspeito de corrupção!

- E tem mais,vocês são um bando de incompetentes!Onde já se viu ??

- A imprensa mostrando no telejornal aquele bando de meninas desnutridas se prostituindo nas ruas de Fortaleza!

- Bom senador,a responsabilidade das crianças é por conta do nobre coléga pastor ai!

- Torquério,você não alimenta aquelas meninas?-perguntou o senador para o outro deputado -

- Veja nóbre sénador,eu mando dinheiro para o meu "asséssor" comprar pão e arroz para dar a elas...

- Pão e arroz??Você matém aquelas meninas só com pão e arroz??

- Mas tenha a santa paciência deputado Torquério!Assim elas ficam doentes mesmo!São crianças!

-Mas eu já disse também ao meu "asséssor",que quando uma delas cair doente,que ele faça como se faz com um cão!Coloque no carro,leve para uma cidade bem longe e largue lá para que não venha atráz!

- Absurdo...

- Nóbre senador,essas meninas são um "invéstimento" para mim!Eu tenho é que ganhar dinheiro com elas e não gastar!

- Vou repetir - disse o senador -Se estourar alguma coisa eu não vou aliviar para ninguém!!

-Tem mais uma coisa senador- continuou o primeiro deputado- O caso dos europeus,eles estão oferecendo três mil Euros por cabeça agora!

- Mas tem que ser mulata e nada menos que um metro e setenta!

- Ta,e vocês querem o que?

-A federal ta em cima também,senador...

- Olha,eu não estou gostando desse negócio,pois estou me arriscando muito e ganhando pouco!Eu quero mais...

- Mas,senador,o senhor já leva 30%...

- Não quero saber,35% ou não arrumo mais nada para vocês!

- Vocês pensam o que?Sabe quanto um juiz pede para liberar a coisa?

Nisso eu me aproximei do grupo.Queria ser uma boa anfitriã.

- Com licença...- disse-

- O que você quer Marília?- perguntou ríspido o senador -

- Só quero saber se esta tudo bem e se precisam de algo...

- Sim Marília,eu preciso sim!Preciso que você vá embora!Suma daqui!

Fiquei desconcertada e envergonhada.

- Me desculpem...com licença...

- Não sei por que eu aguento essa merda...- comentou o senador com os outros -

Sai de lá contrariada.

No salão havia alguém que acompanhava tudo de longe.

Dentro da minha arrogância e superioridade,procurei por alguém em que pudesse descarregar a minha ira!

Uma garçonete se aproximava trazendo uma bandeija com taças de champagne.

Propositalmente eu bati a mão na bandeija,fazendo com que as taças se espalhasem pelo chão.

O barulho do cristal se quebrando chamou a atenção de todos.

- Olha o que você fez sua idiota!- berrei para a pobre coitada -

- Perdão senhora,eu não sei como aconteceu...

- Não sabe como aconteceu?Sua inútil!Nasceu mesmo para ser nada!!

Enquanto eu berrava a garçonete se abaixou,recolhendo os cacos de cristal e colocando-os dentro da bandeija.

Foi pior a minha atitude do que o acidente em si.

Pequenos comentários começaram a correr pelo salão.

Eu comecei a beber!Bebi desmedidamente a noite toda.

Alguém ao longe assistia a tudo...

Por volta de três da madrugada os convidados começaram a ir embora.

Eu sai,peguei o meu carro e fui para a estrada.

Um segundo carro saiu da mansão seguindo o meu de longe.

Comecei a correr de forma sinuóza.Eu queria me matar!

Na W3 Sul passei por uma viatura de polícia que iniciou uma perseguição.

Proximo ao setor hoteleiro eu perdi o controle e subi no gramado.

Minha covardia unida a minha incompetência me fizeram pisar algumas vêzes no frêio,e terminei por colidir levemente com uma árvore.

A viatura de polícia parou logo atráz de mim.

O carro que me seguia também começava a subir no gramado e parar.

Um dos policiáis já me mandava descer do carro.

- Você pensa que esta falando com quem??Sabe quem eu sou??Eu sou esposa do senador!!- berrava eu para o policial -

- A senhora esta embreagada,saia do carro,por favor!-insistia o policial-

- Quem é você para me dar ordens?Você não é nada!!Você não é ninguém!!

- Você não manda em mim!Eu sou esposa do senador e você é um nada!!

-Nada!!

A porta do outro carro se abre,e um homem alto e magro trajando social esporte salta.

Ele se aproxima da cena,onde o segundo policial da ordem para que pare.

- Auto!Fique ai!

- Calma policial...eu conheço essa mulher...- disse o homem -

O policial que estava comigo olhou para tráz e pareceu reconhecer quem falava.

Ele chamou a atenção do outro polícia dizendo:

- Tudo bem Cleber,pode deixar passar.

O outro homem se aproximou de nós.

- Boa noite cabo.- disse ele estendendo a mão para o policial -

- Boa noite"Dom" Ulisses.-respondeu o policial -

- Cabo,por favor,eu estou me responsabilizando por essa pessoa.

- Senhor Ulisses,ela estava dirigindo embreagada,de forma perigosa e desacatou a minha autoridade!

- Eu tenho que a autuar e levar para o distrito...

- Eu compreendo cabo,mas veja,essa mulher realmente esta precisando de ajuda,e eu quero me responsabilizar por ela...por favor...

O policial olhou para o lado e suspirou.

- Vou fazer isso por que é o senhor quem esta pedindo "Dom" Ulisses!

- Obrigado cabo,"honra"!- disse Ulisses estendendo a mão novamente para o policial -

- Honra!- respondeu o polical apertando a mão de Ulisses -

- Vamos Marília - disse Ulisses me amparando -

- Vamos aonde Ulisses?- perguntei -

- Vou leva-la para a minha casa.

- Você vai fazer amor comigo Ulisses?Vai?Por que o meu marido,o senador,ele não faz amor comigo,sabia?

- Eu não quero saber das suas intimidades Marília,vamos...

Voltamos para o lago sul e fomos para a casa de Ulisses.

Ulisses era um empresário.Eu não tenho certeza com o que ele trabalhava,mas ele era rico.

Ele era diferente das outras pessoas que estavam na festa do senador.

Dos convidados que ali estavam,90% queriam tirar algum tipo de proveito.

Os 10% restantes,estavam ali para se proteger.Era a parcela honesta dos convidados!E Ulisses fazia parte dessa parcela de pessoas honestas,que tinham que andar entre porcos para não se sujar!

Chagamos a casa de Ulisses.Entramos e fomos direto para o seu escritorio.

Ele me ajudou a sentar no sofá,foi ate sua mesa e apertou um botão verde que havia sobre o tampo.

Passados alguns minutos,três mulheres entraram na sala.

Vestiam-se de forma semelhante;casaco e saia azul marinho,meia calça escura,sapato de salto baixo,cabelo preso em cóke.

- Silvana- disse Ulisses para uma delas -Por favor,pegue essa chave,vá ate esse endereço e traga para mim o carro que esta sobre o gramado!

- Sim,senhor Ulisses,com licença.- Disse a mulher recebendo as chaves do meu carro e saindo -

- Thinta e Rachel,providenciem um café forte,por favor.

As duas responderam em silêncio com uma pequena reverência com a cabeça e sairam.

Eu escorreguei o corpo e fiquei meio deitada no sofá tendo as pernas para fora.

Ulisses puxou uma poltrona e sentou-se ao meu lado.

Eram quase cinco da manhã,eu estava sentada no sofá,segurando o que seria a terceira xícara de café forte.

Eu estava olhando para frente,tentando entender a minha vida.

- Esta se sentindo melhor?- perguntou Ulisses-

- Sim...obrigada...

- Você bebeu demais.

- Eu sei...e você não se aproveitou de minha bebedeira...

- Se eu fosse um dos parasitas que rodeiam o seu marido,quem sabe,ate aproveitaria,mas eu não sou.

- Antes tivesse aproveitado...- retruquei -

Ulisses segurou em minha mão.

- Eu gosto de você Marília...gosto mesmo!Por que não vem viver comigo?

- Me deixe cuidar de você!- ele disse isso e passou a mão carinhosamente no meu rosto-

- Você não pode me dar o que o senador me da Ulisses!

- Eu tenho dinheiro,tenho prestígio,tenho um cartão de crédito do senado sem limite de gastos,uma bela mansão,sou convidada para os maiores eventos sociáis do pais...

- Você não tem nada Marília!- interrompeu Ulisses -

- Você chama isso de nada?E o que você pode me dar Ulisses?Me diga!

- Eu posso lhe dar algo que o senador não pode!

Eu ri alto,com desdém.

- O senador pode me dar tudo Ulisses,que absurdo...

- Ele não pode te dar amor,ele não pode te dar carinho,ele não pode te dar uma vida digna!

- Amor,carinho e dignidade não impõe respeito Ulisses!- disse eu-

- Pois eu repito;gosto de você e quero cuidar de você.

Amanheceu.

Eu não levei muito em conta a conversa que havia tido com Ulisses.

- Tem certeza de que esta bem para dirigir?- perguntou ele-

-Não se preocupe!- respondi -Eu não vou tentar me matar novamente!

- Irei a forra gastando dinheiro público,vou ao shopyng fazer compras com o cartão do senado!- disse sorrindo -

Eu não tinha carater,não tinha medidas,não tinha respeito.

Era uma mulher fútil,consumidora compulsiva!

Os meus disparates eram tamanhos que certa vez fiz compras,gastei uma fortuna em roupas e calçados de grife,mandei o motorista parar proximo a um ponto de ônibus e joguei tudo na calçada!

Eu queria me sentir poderosa,sem limites!

Eu era a esposa do senador!

Enquanto caminhava pelo shopyng comecei a pensar no senador.

Abragildo não era um homem ruim!

Nosso casamento era de aparências,mas,se eu tenta-se,com certeza eu conseguiria me aproximar dele!

Eu tinha que usar os meus atributos femininos,a minha sensualidade!

Tomei a decisão!

Chegando em casa eu iria falar com ele!

Voltei para casa.Todos os carros estavam na garage.

Abragildo não havia ido para a sessão do senado!

Entrei carregando sacolas,me deparei com Pedro,o mordomo.

- Onde esta o senador?- perguntei -

- Senador Abragildo se recolheu aos aposentos senhora,e deixou ordens para não ser incomodado!

- Tenho que falar com ele!-disse,começando a subir as escadas-

- Senhora,ele deixou ordens expressas de que não quer ser incomodado!

Não dei ouvidos ao mordomo e subi,seguida por ele.

Entrei no corredor e fui ate a porta do quarto de Abragildo,abri a porta chamando pelo nome dele.

Parei de súbito diante de uma cena nojenta!

Abragildo estava deitado na cama em companhia de dois pseudo modelos que o acompanhavam em todos os lugares.

Ele estava deitado de lado no meio dos dois,beijava um na boca e acariciava o seu pênis,enquanto o outro o penetrava por tráz!

Mesmo com o berro dele eu não consegui me mover!

- Mas que merda é essa??Saia daqui Marília!!Agora!!

Os rapazes que estavam com ele não se importaram muito com a situação,apenas deitaram de costas tentando disfarçar.

Pedro o mordomo entrou,olhando para o chão.Ele pegou delicadamente no meu braço,me levando embora dalí.

Eu estava em estado de choque,não conseguia falar,não conseguia pensar.

Enquanto andavamos pelo corredor em direção a escada,eu comecei a observar as obras de arte e os quadros dependurados na parede.

Os lustres,a tapeçaría,tudo parecia tão sujo,tão nojento,tão sem valor!

- Eu sinto muito senhora!- disse Pedro ao pé da escada -

Eu não disse nada,apenas desci,fui para o meu carro e entrei.

Eu me sentei e encostei a cabeça no volante,começando a chorar.

Mais uma vez eu tive vontade de morrer!Mas nesse momento me veio a imagem de Ulisses a cabeça,dei a partida e sai.

Cheguei na casa de Ulisses.

Entrei e fui ate o escritorio dele,onde uma de suas secretárias me anunciou.

Ulisses me recebeu com um sorriso.

- O que houve Marília?- perguntou -

- Sera que você pode me abraçar,por favor?- pedi,com lágrimas nos olhos -

Em toda a minha vida eu nunca havia recebido um abraço como aquele!

Ulisses me abraçou com amor,com carinho,com acolhimento.

Ele acariciava e beijava o meu cabelo.

- O que houve?Me diz...

Eu olhei para ele,as lágrimas escorriam no meu rosto.

- Quer mesmo cuidar de mim?Promete?

- Ter você para mim é o que mais quero Marília!-disse ele me olhando nos olhos -

- Cuida de mim,por favor...

- Cuidarei sim,mas para isso,você terá que sair desse mundo nojento onde vive!

Eu vou lhe apresentar um mundo novo,vou lhe dar uma vida nova!

Ele foi ate a mesa e apertou o botão verde.

As três mulheres entraram na sala.

- Thinta,Silvana,Rachel,essa é Marília.Quero que a levem e a coloquem para descansar!

Ela precisa relaxar e pensar um pouco na vida,levem-na e cuidem dela,por favor.

Sem dizer uma palavra elas apenas fizeram uma reverência com a cabeça.

Thinta estendeu o braço em direção a porta,como que me conduzindo.

Fiz menção de pegar a minha bolsa sobre a mesa,quando Ulisses falou:

- Não precisa levar a bolsa!Para onde vai você não precisara dela!

Eu não entendi,mas mesmo assim acompanhei as três mulheres.

Saimos do escritorio,passamos por um corredor comprido.

A casa de Ulisses era ricamente decorada em estilo medieval.

Descansar?Relaxar?Pensar na vida?

Estariam me levando para onde?Algum tipo de spa?

Chegamos diante de uma grande porta de carvalho entalhada com rebites.

Ao entrarmos,deparei com algo totalmente difente do que pensava!

Haviam grilhões nas paredes,correntes com roldanas no teto,madeiros em forma de cruz e de "X",jaulas.

Em uma bancada havia uma infinidade de instrumentos , cordas,correntes,chicotes,palmatórias.

Mais adiante haviam três buracos no chão.

Um grande de 1,50mX1,20m,um médio de 1,20mX1,00m e um menor de 1,20mX0,80cm.Todos eles fechados por uma grade de metal.

- Mas...o que é isso?- perguntei assustada -

- Tire a sua roupa!- ordenou Thinta -

- O que?

- Tire a sua roupa!- repetio ela tranquilamente -

- Eu não vou tirar a minha roupa!!Que absurdo!!

- Tire a sua roupa!- insistiu ela,sem mudar o tom de vóz -

- Isso é loucura!Eu vou embora daqui!- disse me virando -

Nesse momento,as três me agarraram.

Silvana segurou meus braços com força,enquanto Thinta e Rachel começavam a rasgar minhas roupas.

-Mas o que é isso??Não !!Me larguem!!Socorro!!Ulisses!!!Socorro!!

Eu gritava,mas de nada adiantava.

Elas não eram maiores do que eu,mas eram fortes,e tinham conhecimento no que estavam fazendo!

Eu me debatia,tentava me soltar,mas Silvana me mantinha presa.

Rachel trouxe um cinto de couro largo com argolas,que elas colocaram ao redor da minha cintura.

Meus braços e pulsos foram presos para tráz com mais alguns cintos.

Thinta enfiou algo na minha boca,colocando em seguida uma mordaça de couro.

Elas prenderam os meus pés e minhas pernas.

Colocaram uma coleira no meu pescoço e passaram uma corda pela argola de metal que havia nela.

Uma corrente foi presa no cinto que prendia as minhas mãos,e Thinta a puxou na roldana do teto,fazendo os braços ficarem para cima.

A corda do meu pescoço foi passada em uma argola no chão,e Rachel a puxou me obrigando a ficar curvada para frente.

Uma terceira corrente que vinha do teto foi passada em uma argola na

minha cintura,e Silvana a puxou,fazendo com que o peso do meu corpo ficasse todo sobre o cinto largo.

Eu não entendia o por que estavam fazendo aquilo comigo!

Mas elas iriam pagar caro!Eu era a esposa do senador!

Elas terminaram de me prender e sairam da sala.

Eu me contorcia tentando me soltar,mas cada vez que me mexia ficava mais desconfortável!

Comecei a chorar.

Fiquei horas ali naquela posição!

Como que um protesto eu urinei!

Não sei quanto tempo se passou,eu ouvi passos vindos do corredor.

Achei que fosse Ulisses,mas quando a porta se abrio vi que era Thinta.

Eu gemi e me contorci,mas ela não me deu atenção.

Ao contrario disso,ela foi ate a bancada e pegou algo como que uma pá de madeira,algo parecido com um pequeno remo,e se posicionou atráz de mim.

Thinta deu a primeira pancada!

Ela começou a surrar as minhas nádegas e minhas coxas com aquela pá!

Ela dava golpes firmes e certeiros!

Eu gemia e chorava de dor enquanto me contorcia toda.

Por que ela estava fazendo aquilo?Por que eu estava passando por aquilo?

Mas,quando eu sai-se de lá,iria ter a minha vingança!

Ulisses iria me pagar caro por aquilo!Ah,se iria!!

Não suportei a dor da surra e desfaleci.

Quando voltei a mim ainda estava lá.

Passado mais algum tempo a porta voltou a se abrir e as três entraram na sala.

Elas me soltaram e me amparando me levaram ate outro cômodo.

- O que estão fazendo comigo?Não sabem quem eu sou?

- Eu sou esposa do senador...vocês vão se ferrar com isso!

- Eu vou foder todas vocês!

Elas não diziam nada.

- Eu exijo que me soltem!Eu sou esposa do senador!

Entramos em uma sala onde havia uma mesa e uma banheira.

- Banhe-se,vista-se e coma!- ordenou Thinta-

Sobre a mesa havia uma bandeija com uma tampa de prata.

- Eu não vou fazer nada disso!Eu quero que me soltem e agora!!!

- Banhe-se,vista-se e coma!- repetio Thinta -

- Não!Eu não vou fazer isso!

- Banhe-se,vista-se e coma!-insistiu ela com o tom calmo -

- Não vou fazer!- disse,dando um tapa na bandeija e jogando-a no chão-

Imediatamente as três me dominaram me levando de volta a sala de castigo.

Eu gritava,me debatia,mas elas eram fortes!Sabiam muito bem onde me segurar!

Dessa vez elas me amarraram com cordas,enfiaram uma bola de borracha em minha boca,me deitaram de bruços,uniram meus pés ás minhas mãos nas costas,e com uma amarração intrincada me suspenderam no ar!

Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo!

Mais uma vez eu fiquei horas ali pendurada!

Meu corpo doia!As cordas machucavam,a mordaça de bola feria a minha boca!

Eu chorava!Chorava de ódio,chorava de dor!

Silvana entrou na sala,pegou uma chibata e surrou o meu corpo e minhas pernas!

Não satisfeita ela colocou prendedores de metal nos meus mâmilos,prendedores esses que além de apertarem meus mâmilos os puxavam para baixo,pois tinham pequenos pesos nas pontas!

Loucura!Pesadelo!Martírio!

Passei a noite toda pendurada alí!

Amanheceu,as três entraram na sala e me soltaram.

Me levaram novamente para a sala ao lado.

Havia uma nova bandeija sobre a mesa.

- Banhe-se,vista-se e coma!- disse Thinta de novo -

- Olhem,por favor,eu...eu tenho dinheiro...eu tenho muito dinheiro!

- Eu posso lhes dar muito dinheiro se me deixarem ir embora,eu prometo não contar nada a ninguém...eu sou esposa do senador...

- Banhe-se,vista-se e coma!- repetio ela novamente -

Percebi que após a terceira vez que ela dava a ordem eu era castigada!

Resolvi obedecer,tomei um banho,vesti um vestido simples de algodão e tomei o café da manhã que estava na bandeija.

Quando terminei elas me levaram para uma outra ala da casa.

Thinta me entregou um balde com escovão e um pano.

- Limpe o banheiro!

- O que?

- Limpe o banheiro!- repetio ela-

- Não...eu nunca fiz isso antes!Não...eu me recuso!

- Limpe o banheiro!- repetio-

-Não!Isso já é humilhação demais!!

Mais uma vez me arrastaram para a sala de castigo!

Durante o trajeto gritei por socorro,mas foi em vão!

Elas arrancaram o vestido de algodão,amarraram minhas mãos para tráz,amarraram meus pés,colocaram a mordaça de couro.

Me arrastaram ate um dos buracos no chão.

Rachel abrio o buraco médio.Elas me deitaram dentro dele e fecharam a grade.

Fiquei alí,encolhida,deitada no cimento frio!

Quando anoiteceu ,Thinta entrou trazendo um balde dágua e o derramou sobre mim!

Agora ainda por cima eu iria passar a madrugada deitada no molhado!

Eu tremia de frio e chorava!

Por que aquilo?O que havia feito para Ulisses?

Ele dizia que gostava de mim??Dizia que iria cuidar de mim??

Amanheceu.Elas vieram e me soltaram.

Fui levada novamente ate a sala do banho.

- Banhe-se,vista-se e coma!-disse Thinta-

Obedeci.

Me levaram novamente ate o outro lado da casa.

- Lave o banheiro!-ordenou Thinta-

Recebi os materiáis de suas mãos e da melhor maneira que pude,lavei o banheiro.

Fiz mais alguns serviços durante o dia.

Elas me deram um almoço.Eu procurava uma forma de fugir de lá,mas não encontrava!

A noite,Thinta repetio:

- Banhe-se,vista-se e coma!

Obedeci.

Após comer,Silvana me conduzio ate o quarto de castigos,abrio a jaula,me colocou lá dentro e fechou a porta!

Eu iria dormir como um animal!

A minha estupidês era tamanha que eu não percebia o que realmente estava acontecendo!

No dia seguinte fui tirada da jaula,tomei meu café da manhã,e fui levada para afazêres na casa.

Enquanto trabalhava pensei em uma forma de conseguir o que queria!

Iria iniciar uma greve de fome!

No almoço,Thinta ordenou que eu comece,eu me neguei!

Como de costume,após a terceira ordem,me levaram para a sala do castigo.

Amarraram minhas mãos ás costas,colocaram um tipo de cinto com uma barra de ferro em meus joelhos que os mantinha afastados.

Dessa barra de ferro saia uma corda que se prendia em minhas mãos,me obrigando a ficar de joelhos.

Colocaram uma coleira em meu pescoço e nela prenderam uma corrente cuja outra extremidade fora presa em uma argola no chão.

Fiquei alí,presa,de joelhos,mas sem mordaça dessa vez!

Passei a tarde e a noite alí!

Defequei e urinei alí mesmo,não tinha como!

Dormi encostada na parede.

Amanheceu.

Passou-se a manhã,a hora do almoço,e nada!Nenhum sinal delas!

Senti fome,senti sede!

Quando começou a anoitecer a porta se abrio.Era Thinta.

Ela entrou trazendo duas vazilhas,semelhantes as usadas para cães.

Ela as colocou no chão,longe de mim.

Uma continha água,outra,pedaços grandes de carne cozida!

Thinta as colocou alí ,deu meia volta e saiu fechando a porta.

O cheiro da carne atiçou minha fome!

Eu andei de joelhos ate as vazilhas!Com esforço eu me curvei para frente e consegui pegar pedaços de carne com a boca!

Comi,comi ate matar a minha fome!

Depois me curvei novamente e semelhante a uma cadela,bebi água lambendo,para matar a minha sede!

Amanheceu,fui solta,tomei o meu café.

Durante o dia enquanto trabalhava na cozinha,Thinta se aproximou de mim.

Ela amarrou as minhas mãos para tráz e me colocou uma mordaça de bola.

- Venha!- ordenou-

Cruzamos o salão grande em direção ao escritorio de Ulisses.

Finalmente,ao final de quatro dias eu iria vê-lo!

Entramos no escritorio,Ulisses estava de pé no meio da sala.

Eu gemi pedindo para que tirassem a mordaça,mas de nada adiantou.

- Quero que veja uma coisa!- disse ele-

Ulisses pegou a minha bolsa,tirou meu celular de dentro dela,acoplou-o em um viva vóz,procurou um número,fez a ligação e esperou.

Eu ouvi o som da chamada saindo das caixas arcústicas da sala.

Quando atenderam do outro lado,ele passou o aparelho para Rachel.

- Alô??

Eu reconheci a vóz de Abragildo que atendia!

- Alô querido,sou eu!-disse Rachel-

- O que você quer Marília??

- Eu estou ligando para avisar que estou em São Paulo,fazendo uns exâmes médicos...

- E o que eu tenho haver com isso Marília??

-É que...o médico encontrou um tumor no meu seio,e ele acha que é maligno...creio que vou ter que ficar mais algum tempo aqui...

- Fôda-se você Marília!!Espero que seja um câncer e que te corrôa inteira!!

- Já disse para não ficar me ligando!!

Abragildo gritou isso e desligou.

Eu comecei a chorar.

- Ele nem sabe se é você mesma que esta no telefone!- disse Ulisses-

- Podem levar!- ordenou ele -

Voltamos para os afazêres da casa,e eu estava me sentindo um lixo!

Antes de assumir a minha nova condição eu precisei de mais uma lição!

Certo dia,após o café da manhã,Thinta me levou ate uma sala .

Lá havia uma grande mesa e sobre ela,um jogo de talheres.

- Depois de amanhã haverá uma recepção aqui e Dom Ulisses quer os talheres todos polidos.- disse ela me entregando um pano e um frasco-

Pela última vez eu iria usar de minha idiotice,e aquilo iria me custar caro!

- Não!Eu me nego!Eu não vou fazer isso!Eu sou esposa do senador e não vou aceitar ordens de uma empregadinha desqualificada!Chega!

- Estou farta!!E nada do que fizerem ira mudar a minha decisão!!

Não houve terceira ordem!

Thinta saiu da sala,e quando voltou,voltou com Silvana e Rachel.

Fui levada para a sala de castigo,despida,amarrada.

Dessa vez elas colocaram em mim uma mordaça que continha uma argola,obrigando minha boca a ficar aberta.

Elas me levaram ate os buracos no chão.

Amarraram meus pés,Rachel abrio o buraco menor.

Elas me deitaram de costas nele!

O buraco era apertado,meus braços rasparam nas paredes lateráis.

Thinta dobrou meus joelhos ate eles encostarem em meus seios,e Silvana fechou a grade.

Eu fiquei alí,espremida dentro do buraco,sem conseguir respirar direito!

Ouvi passos.Ulisses se aproximou do buraco e se abaixou ao meu lado.

- Parece que você não entendeu nada,mesmo depois daquela ligação!

- Você não é nada Marília!Você não é ninguém!

- Você não tem nada,você não representa nada!

- E estas mulheres - disse ele apontando para as três-não são"empregadinhas"!

- Elas são minhas escravas,e são mulheres honradas,mais honradas que qualquer outra mulher da alta sociedade!

E você Marília,é tão baixa,tão despresível,que para elas você só serve para uma coisa:para banheiro!!

- Thinta!

Quando Ulisses disse isso,Thinta suspendeu um pouco a saia,fez um rebolado e abaixou a calcinha e a meia.

Em seguida ela ficou de cócoras sobre o buraco!

Eu podia ver a vagina e o ânus dela!Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo!

De repente,o jato quente de urina espirrou em meu rosto,se espalhando pela minha boca,penetrando pelas minhas narinaz,atingindo meus olhos!

Eu sacudia a cabeça frenéticamente de uma lado para o outro!

Prendi a respiração para não engolir a urina dela,e tentava pigarrear para pô-la para fora da boca,mas a mordaça de argola não me permitia pressão para aquilo!

Eu não aguentei segurar o fôlego e respirei,e quando respirei eu engoli a urina dela!

Quando ela terminou,Ulisses se abaixou ao meu lado novamente.

- Das outras vêzes em que você se viu em situações difíceis,você tentou se matar,colocando em risco a vida de outras pessoas!

- Bem,agora você tem duas saidas;pode se matar de uma forma digna sem colocar a vida de ninguém em risco se afogando no prórpio vômito,ou pode tomar a decisão de levar uma vida digna e virar o rosto para o lado para vomitar!

Ulisses disse isso e se levantou,mas ele deu meia volta e se abaixou novamente:

-Ah,só uma coisa,quando eu disse que você só serve de banheiro para elas,eu quis dizer literalmente!

Ulisses se levantou e se foi.

Eu virei o rosto e comecei a vomitar!

E foi assim mesmo!

Durante o resto do dia elas vieram,urinaram e defecaram no meu rosto!

Eu não tinha mais o que vomitar senão uma bílis amarga!

Eu não era mais nada,eu não sentia mais nada!

Na manhã seguinte elas me tiraram do buraco.

Me deram banho,Thinta lavou meus olhos com água boricada e minhas narinaz com soro.

Ela me levou ate o banheiro e me entregou um copo com um liquido azul.

- Isso é um antisséptico,você deve fazer um gargarejo e depois engolí-lo!

- Fique proxima a pia,pois irá vomitá-lo!

Vomitar?Eu não aguentava mais vomitar!

Mas obedeci!

Assim que enchi minha boca com o liquido,senti uma queimação horrivel!Parecia que todos os meus dentes iriam soltar da gengíva!

Fiz o bochecho e o gargarejo e em seguida o engoli!

A queimação na traquéia foi horrivel!Eu me debrucei sobre a pia para me conter!

Houve uma revolução no meu estômago e eu vomitei tudo junto com a bílis!

Eu não consegui comer nada naquele dia!

Thinta me levou novamente para a sala,me entregou o pano e o frasco e repetio:

- Amanhã haverá aqui uma recepção e Dom Ulisses quer os talheres todos polidos!

Recebi o material das mãos dela,e comecei a polir os talheres.

Eram talheres de prata,grandes,pesados,com os cabos ricamente decorados.

Eu poli cada um deles,limpei cada garfo,cada faca,cada colher,como se estivesse limpando a minha vida!

No dia da recepção trabalhamos todas na cozinha,fazendo os preparativos.

Quando chegou a noite,Thinta me levou ate a sala de banho.

- Banhe-se e vista-se!

Eu me banhei,e quando fui me vestir,encontrei uma roupa de latex vermelho.

Eram meias 7/8 de latex,calcinha,vestido curto e botas de salto alto.

Eu as vesti.

Depois vieram Thinta e Rachel.Elas prenderam meus pulsos e meus braços para tráz e me colocaram uma máscara que continha apenas dois orifícios,um para o olho direito,outro para o nariz.

Rachel ageitou meu cabelo e fechou o zeeper da máscara,apertando a minha boca e me amordaçando.

Em seguida trouxeram um taboleiro com correias e o colocaram sob os meus seios,prendendo as correias ás minhas costas.

Elas colocaram taças de champagne no tabuleiro e Thinta me passou orientações.

- Ande com calma e devagar,vá para o salão,transite entre os convidados,espere que eles se sirvam,e volte para cá para pegar mais taças!

- Nunca olhe nos olhos de ninguém!

Obedeci!

Sai pelo salão.Passava pelas pessoas e elas se serviam.

Silvana e Rachel serviam normalmente.

Eu me aproximei de um senhor que já conhecia das festas dadas pelo senador,era um juiz.

Ele pegou a taça mas não a tirou do tabuleiro,continuando a conversar com uma mulher.

Eu tive que ficar alí,parada,esperando a vontade dele!

Nisso,Ulisses se aproximou.

- Ora Ulisses-começou o juiz-Vejo que esta com uma escravinha nova!

- Sim meritíssimo,ela esta sendo lapidada ainda.

- E ela é uma graça!- disse o velho levando a mão ate a minha vagina-

- Quer vendê-la para mim?-perguntou ele-

- Primeiro meretíssimo- disse Ulisses me puxando pelo braço-Minhas escravas não estão a venda e muito menos estão aqui para serem tocadas!

- Escravas sexuais existem para serem vendidas!- disse o velho com um sorriso de escárnio-

-As minhas escravas meretíssimo,não são escravas sexuais,elas são mulheres honradas e tem o direito de ir e vir quando quiserem!

E eu meretíssimo,não sou vendedor de escravas brancas!Isso eu deixo para a corja de parasitas que andam com o senhor!

- Cuidado Ulisses,uma ligação minha e a polícia pode entrar aqui e encontrar um monte de coisas que podem acabar com a sua vida!

- Ah,eu não duvido meretíssimo!E o que os "seus"policiais iriam plantar aqui na minha casa?

- Armas?Drogas?Fotos de crianças?

- E com certeza meretíssimo,eu iria depois entregar para a imprensa,vídeos que eu tenho,onde o senhor aparece em orgías pedófilas!O que o senhor acha?

- Não se atreveria!- disse o velho entre os dentes -

- Quer pagar para ver?-perguntou Ulisses se aproximando do juiz -

Os demais convidados estavam atentos ao desfecho da discussão!

O juiz deu um pequeno sorriso,ergueu sua taça e disse:

- Estamos brincando aqui...vamos fazer um brinde a amizade...

- Agora,sente-se juiz,beba da minha bebida,coma da minha comida,pois ela foi paga com dinheiro honesto!

Ulisses veio ate mim e disse:

- Continue servindo os convidados.

Quando tudo terminou eu fui para a sala de banho.

Rachel retirou a máscara e me soltou.

- Banhe-se,vista-se ,coma e vá se deitar.

-Posso fazer uma pergunta?

- Claro.- disse ela-

-É verdade que vocês são livres para ir e vir quando quiserem?

- Sim!

- Obrigada.

Os dias passaram e eu continuei trabalhando.

As vezes era colocada em algum castigo,mas não por ter feito algo contra as regras da casa.

Um dia eu trabalhava na cozinha,quando Thinta chegou.

- Venha comigo.

Eu a acompanhei.Fomos ate o escritorio de Ulisses.

Nós entramos e ele disse:

- Obrigado Thinta,deixe-nos a sós,por favor.

Ela sai da sala.

- Marília,eu tenho uma notícia para lhe dar e eu vou direto ao assunto.

Fiquei calada.

- O senador Abragildo morreu!

Continuei calada.

- Me parece que ele se envolveu com tráfico de escravas brancas e de alguma forma ele aborreceu os socios.

- Bem,armaram tudo para que parece-se que ele morreu de overdose de drogas em um motel junto com dois rapázes.

O senado proibio o velório dele na casa,com medo de denegrir a imagem do local!

- Ele esta sendo velado em um velório público e,a receita federal recebeu uma denùncia de enriquecimento ilícito e bloqueou todos os bens que existem dentro da mansão,ou seja,você não tinha nada e agora tem menos ainda,pois vocês não eram casados realmente!

- Bem,eu estou liberando você,caso queira ir ao velório,você esta livre para sair quando quiser!

Fiquei parada um tempo pensando e a única coisa que senti foi um pouco de pena dos modelos.

- Se o senhor me permite- comecei-eu gostaria de voltar aos meus afazêres na casa.

- Que assim seja.- disse Ulisses -

Passado algum tempo,em um inicio de noite,Thinta veio ate mim e disse:

- Banhe-se,vista-se,não use muita maquiagem,e espere aqui.

Eu me banhei e quando fui me vestir encontrei uma camisola de seda preta.

Eu me maquiei e aguardei.

Thinta veio e me levou ate um quarto que ficava no andar superior.

Em três mêses era a primeira vez que eu subia lá!

Ela me deixou deitada sobre uma cama de casal e saiu.

Passado algum tempo Ulisses saiu do toalete usando um hoby.

Ele se deitou ao meu lado,conversamos por algum tempo e terminamos por fazer amor.

Era a primeira vez em anos que eu fazia amor,que eu era tratada como mulher!

Acordei na manhã seguinte com Thinta abrindo as cortinas.

Eu me senti constrangida de estar ainda deitada,quando deveria estar de pé,trabalhando com elas.

Temi ser castigada.

- Bom dia senhora.- disse ela -

- Bom dia.- respondi -

- O seu café sera servido aqui,a senhora deve se banhar,se trocar e descer ate o escritorio.

Não entendi nada,mas me banhei e quando fui me vestir,no lugar do vestido de algodão encontrei um uniforme semelhante aos que as três usavam.

Me troquei,me maquiei e desci.

As três estavam no escritorio.

Ulisses falou:

- A partir de hoje Marília ira comandar a casa,e todas as dúvidas deverão ser tiradas com você,Thinta!

Ulisses me assumiu como sua mulher.

Nós saiamos para eventos sociáis em Brasília e em vários outros lugares do pais.

E ele me apresentava com orgulho as pessoas como "Essa é minha mulher,Marília",e eu não desgrudava do braço dele!

Eu agora tinha uma vida!

Eu agora era alguém!

Certa tarde a luz verde acendeu na cozinha,e nós quatro fomos ate o escritorio.

Chegando lá encontramos Ulisses em companhia de uma jovem.

Era a filha de um deputado,viciada em drogas.

- Essa é Carol,ela precisa ficar um tempo em confinamento para se desintoxicar e depois coloquem-na para relaxar e pensar um pouco na vida.

Nós quatro fizemos uma pequena reverência com a cabeça e conduzimos a garota para a sala de gastigo.