domingo, 25 de janeiro de 2009

"A INFLUÊNCIA DE LORDE MALEVOLON".











Bem,eu mesmo não a vi entrar na masmorra.




Tambem,não teria como,enfiado em meu nicho,cuidando de minhas escravas.




Mas,o proprio mestre superior ,não entendeu quando ela disse que havia "pago muito bem para estar ali"!




-Pagou?-perguntou o mestre superior,a jovem arrogante de classe media alta que estava a sua frente-




-Sim!-respondeu ela-paguei,e paguei muito bem!




-Estranho-respondeu o mestre-normalmente,os escravos e escravas nada pagam para entrar aqui...




-Tens certeza de onde estas,minha jovem?




-Bem...aqui é um "clube sadomazoquista",ou,sociedade,não sei...




O mestre e os conselheiros se entreolharam.




-Clube?-perguntou o mestre-




-Olha meu senhor,ocorre o seguinte;eu paguei para estar aqui,vim aqui para sentir o prazer de ser uma escrava,de estar nas mãos de um daqueles homens rudes,misteriosos,que usam couro preto!Quero me sentir possuida,quero sentir prazer,entendeu?




-Sabes que só saira daqui,com a minha permissão?-perguntou o mestre-




-Ah,ah,ah...bem,se isso faz parte da "fantasia",eu aceito...como é?Já vou ser amarrada?




-Fantasia-disse o mestre-Entendo...




-Conselheiro,qual o proximo nome da lista de dominadores?




Um conselheiro abrio um rolo com um papiro.




-A sequencia diz ,meu senhor,que ela deve ser entregue a Domme Estella!




-Hum...farei algo diferente...vassalo!-ordenou o mestre-Levai-a ao nicho de Lorde malevolon,e entregaia a Dom Kabalta!




-Dizei a ele para se inspirar em Lorde Malevolon!!




Mais que depressa,o vassalo pegou a jovem pelo braço,retirando-a do salão.




-Hei!Para onde esta me levando?Esta me machucando...-protestou a moça-




O vassalo a arrastou pelo braço,passando pelos corredores da masmorra.




A medida em que ela passava pelos nichos,e via a situação das escravas e escravos,um pequeno sentimento de arrependimento começou a tomar conta de seu coração.




Ao chegarem ao meu nicho,o vassalo se apresentou,e repassou as ordens do mestre superior;




-Meu Dom,o mestre voz envia esta nova escrava,e manda dizer-lhe,que devez se inspirar em Lorde Malevolon,para "trabalha-la".




-Deixai-a ai...-ordenei-




-Olha,eu preciso falar uma coisa...-começou a jovem,sendo interrompida pelo vassalo-




-Calate!!Estas diante do teu senhor!!Só falaras agora com permissão dele!!Cadela!!




Eu adorava quando os vassalos "subiam nos tamancos"!O que importa,é que ela acatára a ordem,ficando calada.




Ele fez uma reverência,deu meia volta e se foi.




Ela ficou ali,parada na entrada do nicho,em silêncio.




Eu fui ate os degraus que levavam ao meu trono,parei diante deles,olhei para cima,e fitei a máscara de Lorde Malevolon,que estava sobre o trono em um pedestal.




Senti um calafrio percorrer o meu corpo,e uma estranha sensação de força,de poder,se apoderar de minha alma.




Senti uma leve dor em meus olhos e nas costas,mas,nenhum sangramento.




Peguei uma chibata sobre a bancada,voltei-me para a jovem,e comecei a andar em volta dela,apreciando suas formas,sentindo seu perfume.




Ela segurava a bolsa com as duas mãos,tinha um olhar inseguro,parecia tremer um pouco.




Eu parei em frente á ela,olhei em seus olhos,e ordenei;




-Tire suas roupas,e suba naquele tablado...




-Mas...como assim?Tirar a roupa?Voce quer dizer,tirar toda a roupa??




-Tire a roupa e suba naquele tablado!!-ordenei de novo,com mais energía-




-Olha cara,eu só quero avisar que eu paguei para estar aqui,e não vou admitir...




Antes que ela termina-se a fraze,eu lhe desferi um violento tapa no rosto.




O corpo dela girou no ar,sua bolsa se soltou das mãos,caindo em canto do nicho.




Ela caiu no chão,começando a chorar.




Eu fui ate ela,me abaixei,peguei-a pelos cabelos,e a fiz ficar de pé.




-Eu disse,tire a maldita roupa,e suba no maldito tablado,agora!!-Disse isso,e a empurrei em direção ao pequeno tablado de madeira-




Ela foi ,tentando segurar uma nova queda com seus passos.




Suas mãos tremiam,ela chorava,muco nasal escorria por suas narinas.




Ela tirou a roupa,ficando apenas de calcinha,e cobrindo os seios com as mãos.




-Voce é surda?Voce sofre de algum tipo de deficiência??Eu disse,toda a roupa,e,toda roupa,inclui tambem a calcinha!!




Berrei isso em seus ouvidos,enquanto arrancava sua calcinha,rasgandoa toda.




Ela tremeu e chorou mais ainda,colocando agora,a mão em frente ao púbis.




-Suba no tablado!!-berrei, ordenando-




Ela deu um passo trêmulo,em direção ao tablado.




-Suba rapido!!-berrei,dando uma chibatada em suas pernas-




Ela soltou um grito,chorando e tremendo ainda mais.




-Por favor...não me bata...não me machuque...




-Calada!!- berrei,desferindo nova chibatada-




Ela se curvou,chorando.Eu me aproximeu,agarrei seu cabelo,apertando firme o chumaço em minhas mãos.




Virei o rosto dela na direção do meu,e disse;




-Olhe para cadela,olhe bem para mim,vê este rosto?Vê?Pois sera este rosto que voce ira ver de agora em diante,no seu dia a dia,nos seus sonhos,nos seus pesadelos,entendeu??




-S...sim...




-Responda,"sim senhor"!!




-Sim,senhor...




-Sabe quem sou eu,lixo humano??




-Não...não senhor...-respondeu soluçando e chorando-




-Eu sou Dom Kabalta,sou o Dom maldito,mensageiro das trevas,eu tudo sei,tudo vejo,e agora,sou teu dono e senhor,dono da tua alma,compreendes??




-Sim...senhor...




-Sim,meu senhor e meu Dom!!




-Sim...meu senhor...e meu Dom...




-Voce não tem mais vontade,não tem mais direitos,não tem mais opção,voce é nada,voce representa nada,voce é lixo,entendeu??Voce é algo que me pertence,nada mais que isso!!




-Sim...meu senhor...meu Dom...




-De joelhos!!-ordenei,soltando seu cabelo com violência,causando dor.-




Ela caiu de joelhos,chorando.




-Mãos ás costas!- ordenei-




Ela colocou as mãos ás costas,ainda tremia e chorava-




Amarrei suas mãos,seus cotuvelos,seus braços,transpassando a corda pela frente,passando-as sob e sobre os seios.




Amarrei uma corda em sua cintura,e a prendi a uma carretilha no teto.




Puxei essa corda,obrigando-a a ficar de pé.




Amarrei seus tornozelos,seus joelhos,suas coxas.




Peguei um punhado de estopa encardida e enfiei em sua boca,colocando em seguida,uma mordaça de couro,muito bem apertada.




Prendi mais uma corda do teto na corda que amarrava seus pulsos,e a puxei,fazendo-a ficar com os braços suspenços para traz e para cima.




Isto fez com que ela inclina-se um pouco o corpo para frente.




Para concluir,apoiei a sola de seus pés em duas pequenas bolas de madeira,que,com o passar das horas,causariam uma dor lacerante e incômoda!!




Parei de frente a ela,e contemplei o meu trabalho!Obra de arte!!




Eu me aproximei dela,e ao mesmo tempo que chegava minha boca perto de seu ouvido,introduzia dois dedos da mão entre as suas nádegas,ate alcançar sua vagina,e comecei a massagea-la,dizendo;




-Agora,voce vai ficar ai,ate eu voltar...mas,não vou deixa-la sozinha...




Fui ate perto do trono,e sem procurar muito,peguei uma das aranhas caranguejeiras que se escondiam por ali,e voltei para o tablado.




Eu exibi a aranha diante de seus olhos.




Seu olhar expressou terror e pânico,ao mesmo tempo em que ela gemeu e se contorceu freneticamente.




-Vou deixa-la com voce-disse,colocando a enorme aranha em seu ombro-se voce não fizer movimentos bruscos,ela simplesmente ira "passear por voce".




Ela ficou imovel,paralizada,emitindo pequenos gemidos.




Sai e a deixei la,por horas e horas.




Retornei,mudei a posição das amarras e do castigo.




Na hora certa,dei de comer e de beber,na boca.




No terceiro dia,eu a havia amarrado sobre uma cadeira genicológica.




A partir dali,eu começaria a tocá-la.




Primeiro eu a masturbei.Mas algumas horas depois,voltei,e comecei a passar a ponta da lingua em sua vagina,devagar.




Soltei suas pernas dos apoios da cadeira,e as amarrei juntas,suspendendo-as.




Introduzi um consolo duplo,penetrando sua vagina e seu ânus.




Coloquei ventosas em seus mâmilos,para que ficassem sendo sugados.




Na noite do quinto dia ,eu a penetrei pela primeira vez.




Eu a possui,com gana,com ardor,com odio,com amor.




Na semana seguinte,eu a deixei presa em uma coleira com corrente,como á uma cadela,com uma vasilha dágua e outra de comida no chão ao seu lado.




No final do sexto dia da terceira semana,eu a coloquei em uma jaula,apenas com algemas.




Quando me voltava,ouvi que soluçava e chorava.




-O que houve?O que tens?




-Não sou digina de ti,meu senhor e meu Dom,mas,posso voz fazer uma pergunta?




-Fazei!




-Meu senhor e meu Dom,não vai me possuir hoje?Acaso ,não serei mais digna de te servir,meu senhor?




Era tudo o que eu precisava ouvir...




-Não!Hoje eu terei outra escrava!!Ficai ai!!




Ela chorou.Chorou copiosamente.




Estava pronta...




No dia seguinte,ordenei a um vassalo,que fosse ao conselho,pedir,para que eu fosse recebido la.




Na tarde do mesmo dia,peguei minha nova escrava,a preparei,e fomos para a sala do conselho.




Eu entrei,a puxando por uma corrente,presa a uma coleira em seu pescoço.




Eu havia lhe colocado uma máscara de couro ,que cobria todo o seu rosto,deixando apenas o nariz de fora.




Tapei uma de suas narinas com algodão e fita adesiva,e coloquei um tubo com uma pequena valvula de registro,na outra narina,onde,eu controlava o ar que ela podia respirar.




Eu me aproximei do trono do mestre superior e dos conselheiros,fiz com que ela fica-se de joelhos,e me coloquei a mim mesmo de joelhos,me apresentando.




-Meu mestre,meu senhor...




-Vejo que trazes uma nova escrava para nos apresentar,Dom Kabalta.-disse o mestre-




-Sim,meu mestre e senhor...




-Hum...vejo que controlas ate o ar que ela respira...




-Sim,meu mestre e senhor...




-Pois bem,apresentai-a,a mim e a este conselho.




Eu me levantei,e a coloquei de pé.




Retirei a máscara de couro,deixando á mostra o seu rosto,usando uma mordaça de bola.




Eu me voltei para o trono,fazendo uma pequena reverência.




-Ei-a,meu mestre e senhor.




O mestre superior se levantou,desceu os sete degraus ate onde estavamos,e andou ao redor da escrava,admirando-a.




-Hum...não parece em nada a arrogante criatura que esteve aqui a algumas semanas atraz...




Eu já a havia orientado em como se comportar diante do conselho,por isso,ela ficou imovel,olhando fixo para frente.




-Pagaste por algo que outras pessoas conseguem de graça-disse o mestre-Mas isso,não é problema meu...conseguistes o que queria,e agora,és uma escrava,e só sairas daqui,com a minha permissão!




Após isso,voltei para o nicho.Tirei a mordaça e as amarras,mandei que coloca-se uma sandália,pois,não queria uma escrava doente por ali.




-Agora,vai,de água as escravas que estão no castigo,limpe o nicho,arrume tudo,e se prepare,pois,a noite,tu iras me servir...




Sem emitir um único som,ela fez uma reverência,deu meia volta,e foi cumprir suas ordens.




Fui para perto do trono,contemplei a máscara de Lorde Malevolon.




Estranho...ate então,eu nunca havia sido violento com nenhuma escrava...




sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O representante do imperio - A volta dos poderes infernáis-







Haviam-se varios mêses desde a restituição do meu título de Dom.




Desde então,o alto conselho me enviava escravas periodicamente.




De uma certa forma,eles me mandavam escravas ate demais!




Houve dias em que tive que mandar escravas para outros irmãos,pois,não tinha como "trabalhar"todas ao mesmo tempo!




Com o passar dos mêses,a amizade e consideração dos Dons,Lordes,Dommes,fora voltando aos poucos.




Eu estava em meu novo nicho,que havia pertencido a Lorde Malevolon.




Bem,eu me utilizei do nicho,mas,a máscara,eu a coloquei em um pedestal,sobre o trono.




Era por demais pesada e desconfortavel de se usar.




Eu estava tentando soltar uma escrava de seu castigo.Ja fazia quase um dia que a pobre infeliz estava amarrada de pé,com os braços suspensos para traz,usando uma mordaça de bola com fucinheira.




Estava tendo um pouco de trabalho para desfazer os nós!




Dom Helias a havia amarrado para mim,com os seus nós chineses!




-É facil desfaze-los- disse ele para mim-é só começar ao contrario!




Eu deveria fazer ao contrario aquele topete de rock á billy que ele usava,isso sim!




Malditos nós chineses!Quase trinta minutos ali,e só havia conseguido soltar um braço da mulher!




Enquanto puxava os nós e pontas da corda,ouvi o som de trombetas tocando.




Engraçado!As trombetas eram tocadas somente quando havia a visita de pessoas ilústres á




masmorra!O alto conselho não nos havia avisado sobre a visita de ninguem!




Continuei minha luta com os nós,quando reparei que a escrava me olhava com um ar de;"esta dificil ai?"




-Dei permissão para voce me olhar?Feche os olhos,já!!




Ela soltou um gemidinho,ao mesmo tempo em que fechava os olhos.




De meu lado,segureime para não sorrir.




Mais alguns minutos,e mais um braço solto!




-Vou matar voce ,Helias!




Nisso,ouvi batidas em minha porta,era um vassalo do alto conselho,que entrava de cabeça baixa;




-Permissão para...




-Pode falar,pode falar!- disse,interrompendo o cuitado -




-Meu Dom,o alto conselho convoca a todos para que se dirijam ao salão mór,usando seus trajes de gala!Deve ser rapido senhor,pois,as portas serão fechadas,e os atrasados não poderão entrar!




-Sim,eu não vou me atrasar!Pode ir agora!




-Com a sua permissão,meu Dom!




Ele disse isso,deu alguns passos de costas,virou-se e saio.




Traje de gala?Quem seria essa visita tão ilústre e inesperada?




Bem!Se eu ficasse ali tentando desatar os benditos nós,só chegaria á convocação no dia seguinte!




Deixar a pobre coitada ali,tambem não podia!




Pensei um pouco,e tive uma ideia!




-Abra os olhos!- ordenei á escrava-




Um gemidinho,olhos abertos.




-Voce foi muito atrevida,olhando para mim sem eu mandar!Pois bem!Vou dar-lhe outro castigo agora!




-Voce ira acabar de se soltar,e ira fazer uma faxina aqui no nicho,entendeu?




Um gemido,movimentos de "sim" com a cabeça.




Quero que deixe tudo em ordem,e,tome um banho tambem,voce cheira a suór!




Mais um gemido,confirmando.




-Otimo!tenho que sair agora!




Disse isso e sai.Assim que me virei,a pobre infeliz começou a tatear os nós com a mão,tentando se soltar.




Tive que ir ate o meu antigo nicho,para pegar meu traje de gala.




Devido a isso,eu demorei um pouco mais do que deveria!O maldito vassalo não havia dito que o tempo era curto por demais!




Eu acabava de me vestir,quando ouvi o som de passos que vinham correndo pelo corredor.



Era Lorde Albanum,o Lorde do olho de vidro!



Impressionante como havia ficado meu amigo,após a restituição de título!



-Kabalta!-gritou ele ofegante,parando na porta -



- O que houve ,lorde?



-Venha,rapido!O representante do imperio esta aqui,e esta julgando Carolina e Alezandra!!



-O que?Como??



-Venha!!Não temos tempo!As portas serão fechadas!Venha!!



Sai correndo junto com lorde Albanum,em direção á sala do conselho.



Representante do imperio!Então,era isso que as trombetas estavam anunciando!



Um representante do imperio era o mesmo que um inquisitor!



Mas,por que julgar Carolina e Alezandra??



Albanum me dera a resposta,sem eu perguntar.



-Ele as esta julgando,por terem se entregado a voce!!



-Como se entregado a mim??Eu as tomei a força!!Isso é injusto!!



-Por isso ,temos que chegar logo!!-respondeu Albanum-



Estavamos proximos á sala do conselho,quando começamos a ouvir o ranger das pesadas portas se fechando.



Quatro guardas imperiais,munidos de lanças,estavam diante da porta.



-Esperem!-gritei-Tenho que entrar ai!Esse julgamento é um erro!!



-Alto!-disse um deles,apontando a lança-



-Temos ordens para não deixar mais ninguem entrar!!



-Não entende?Elas são inocentes!!



-Não te aproximas,ou seras morto!!-respondeu o guarda-



Corri para perto das dobradiças da porta!Pela fresta que havia entre a porta e a parede,pude ver o representante do imperio,em sua farda negra de couro ,cheia de correntes e rebites de prata.



Os membros do alto conselho,estavam sentados em seus tronos.



Carolina e Alezandra,ja estavam nas mãos dos auxiliares do representante.



Carolina,sendo amarrada com grossas cordas,amordaçada com uma tira de couro,e sendo dependurada de ponta cabeça.



Alezandra,teve seu corpo enrolado em tiras grossas de couro,qua a apertavam,tirando o seu fôlego!



A mesma tira,servia-lhe de mordaça,apertando seu rosto com tamanha força,que quase deslocava sua madíbola!



Ela mal conseguia respirar!Seus pulmões não conseguiam se inflar,devido o aperto das tiras!



-Muito bem!- começou o representante-cada qual ficara no castigo,ate o amanhecer!Se suportarem,ou,aquela que suportar,sera levada para o imperio,transformada em escrava,e sera entregue aos senhores da clave!



Loucura!Nenhuma das duas suportaria o castigo ate o amanhecer!



Transformadas em escravas?Entregue aos senhores da clave?



Seriam torturadas e estupradas ate a morte!!



-Não!-exclamei- Escravas,não!!



-Kabalta- disse Albanum,me segurando nos braços- não podemos fazer nada!!



-Elas vão morrer,não entende??



-Nós não podemos fazer nada!!



-Não!!



Comecei a sentir uma dor horrivel nos olhos,por isso os fechei.



-Kabalta!!



-Não!!



-Kabalta!!- insistio Albanum,me sacudindo-



-Seus olhos...estão sangrando!



Passei as mãos nos olhos,olhei para elas,e as vi,manchadas de sangue.



De imediato,me virei,para não olhar para Albanum.



Ele olhou para as minhas costas,e viu uma enorme mancha em minha túnica.



-Suas costas...estão sangrando tambem!!



Comecei a sentir um calor insuportavel tomar conta de meu corpo.



O chão começou a tremer.Os guardas se entreolhavam,sem saber o que acontecia.



-Lorde!-disse-Vai,afastate daqui,salva tua vida!!



Albanum obedeceu,se afastando e ficando em uma esquina do corredor.



Com os olhos fechados,eu me aproximei dos guardas.



-Alto,ja disse,ou morreras!!



-Abri a porta,deixai que eu entre!!



O guarda rio.



-Quem sois vós,para dar uma ordem,a um guarda imperial??



-Sou Dom kabalta,e vos ordeno,abri a porta,e deixaime entrar!!



Ele rio de novo.



-Um reles Dom se atreve a me dar uma ordem?Pois sim!Vou empalalo em minha lança,Dom!!



Quando o guarda virou a ponta da lança em minha direção,eu abri os olhos.



-Que assim seja!!



Aqueles que estavam dentro do salão,começaram a ouvir os gritos pavorosos,daqueles que estavam perdendo suas almas!



Eram gritos horripilantes,que ecoavam pelos corredores da masmorra!



Albanum tapou os ouvidos,e fechou os olhos.



O mestre superior ja havia ouvido aqueles gritos antes,por isso,po-se de pé exclamando;



-Kabalta!!



-Mas ,o que é isso?O que acontece la fora?-perguntou o representante-



Logo,uma enorme poça de sangue se fez por de baixo da porta,invadindo o piso do salão.



-Fechai vossos olhos !- ordenou o mestre superior aos conselheiros ao seu lado-



Brutais pancadas nas pesadas portas de carvalho negro,começaram a ser ouvidas.



Os guardas que estavam la dentro,ficaram em posição de combate,em frente ao representante.



Mais uma pancada,e as duas portas de carvalho vieram ao chão,causando um enorme estrondo!



Eu entrei,passando sobre a poça de sangue!Atraz de mim,apenas corpos deformados,carne dilacerada,no chão.



Entrei,e parei a poucos metros dos guardas.



-Quem sois vós,que se atreve a entrar aqui,sem ser convocado?-perguntou o representante-



-Soltai as mulheres,elas são inocentes!!



-Como te atreves,a dar uma ordem,a um representante imperial??Quem és tu?



-Sou Dom kabalta,e repito,soltai-as,pois são inocentes!!



-Kabalta?O Dom maldito??Por acaso,não terei eu ,recebido desse mesmo conselho,varios relatorios,acusando-te de desobediência??



-Soltai-as,agora!!



-Pois sim!-disse o representante,saindo de traz dos guardas,e vindo em minha direção.



-Vou prende-lo,insolente!Vou leva-lo ao imperio,vou transforma-lo em escravo de escravos!!



-Tu teras que lamber a sola das botas dos mestres,todos os dias!!



-Eu vou tortura-lo,eu vou...



-Tu vais- interrompi o representante-tu vais para o inferno!!



Abri meus olhos,olhando diretamente para ele.



Ele levou as mãos ao pescoço!Seu corpo começou a tremer,sua lingua saiu de sua boca,seus olhos saltavam das órbitas!



Sua péle e sua carne começaram a apertar seu corpo,deixando-se ver o formato de seu esqueleto!



Tanto ele como os guardas e auxiliares imperiais,soltavam gritos pavorosos de dor e horror!!



Sangue começou a correr de seus corpos,formando enormes poças no chão.



Eles foram se abaixando,se encolhendo,os gritos diminuindo,ate que ,o silêncio tomou conta do salão!



Me controlei o maximo que pude,e dei ordem aos vassalos;



-Soltai-as,rapido!!



Eles correram,e soltaram Carolina e Alezandra!



Carolina gemia de dor,enquanto eles desenrolavam as cordas de seu corpo.



Ja Alezandra,não demonstrava nenhum sinal de vida.



-Meu Dom!!-gritou um vassalo-



Eu corri,me abaixei ao lado de Alezandra,ajudando os vassalos com as tiras de couro.



Seu rosto e seus lábios estavam roxos,seus olhos entreabertos,estavam sem brilho.



-Não!Não!Respira,respira!!



Comecei a fazer respiração boca a boca com Alezandra,pressionando seu peito.



-Respira,respira!!



-Meu Dom...-interveio o vassalo-



-Não!!Alezandra!!Respira,respira!!



Eu abracei seu corpo,comecei a chorar.



-Respira,respira!!



Eu a abracei ,e gritei,á plenos pulmões;



-Respiraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!



Uma luz avermelhada nos envolveu!Eu senti uma fraqueza tomar conta de meu corpo,um calor intenso emanando.



A luz sumiu,silêncio e medo no salão...



De repente,Alezandra começou a tossir.



Ela abrio os olhos,olhou fixo nos meus,e me abraçou,com força.



Carolina se aproximou,cambaleante.



-Voce esta bem...voce esta bem...- eu disse ,chorando-



-Salvaste minha vida- murmurou ela-



Eu me levantei,amparando Alezandra,que ainda tossia um pouco.



Peguei na mão de Carolina.



Alezandra passou o braço por sobre o meu ombro.



Caminhei com as duas em direção ao conselho.Chegando de fronte aos tronos,coloqueime de joelhos,acompanhado por elas.



-Vejo-começou o mestre superior-que recuperaste teus poderes infernais.



Mantive-me em silêncio,de cabeça baixa.



-Vejo tambem,que mantens teu respeito por este conselho e seus representantes.



Silêncio.



-Sei muito bem o queres,Dom kabalta!Ide!Levai Carolina e Alezandra,para a sala de repouso!



-De agora por diante,eu declaro Carolina e Alezandra,como vossas companheiras de nicho!



-Meu senhor-comecei-permite-me fazer uma pergunta a este conselho?



-Fazei!



-O imperio vira a procura de seus representantes...



-O representante do imperio veio,julgou,puniu,e se foi!Nunca mais tivemos noticias deles!!



-Estarei mentindo eu?



-Não,grande mestre!-responderam todos em unísono-



-Pois bem,va,Dom Kabalta,va cuidar de tuas companheiras!



Postei-me com a testa no chão,em agradecimento,acompanhado por Carolina e Alezandra.



Ficamos de pé,Alezandra apoiou-se em mim e em Carolina,demos meia volta,e saimos do salão.



-Voces- disse o mestre superior aos vassalos-limpem essa bagunça!



Levei Carolina e Alezandra para a sala de repouso.La,eu as banharia com sais,e as massagearia.



Enquanto isso,a escrava acabava de soltar o ultimo nó que a amarrava...