domingo, 1 de março de 2009

O REENCONTRO .











Estava de joelhos perante ao mestre superior.





Ele me passava orientações sobre um "trabalho"externo,que eu iria fazer,representando o Imperio.





-Aqui esta o endereço,onde iras encontrar a candidata.- disse ele,jogando uma folha de papel ,que pairou no ar,caindo em minha frente.





Rapidamente eu a peguei,dobrei,e coloquei no bolso da túnica,sem tirar os olhos do chão.





-Quando tu chegares la-continuou o mestre- tu deverás identificar-te como "Imperio da dominação",apenas isso.





-Sim,meu mestre...





-Faras um trabalho de avaliação com a candidata,e remetera seu relatorio para mim depois.





-Sim ,meu mestre...





-Otimo!Agora,vai!





-Com sua permissão,meu mestre...





Disse isso,levantei-me,dei alguns passos de costas,e me virei para sair.





Mau havia dado dois passos,quando o mestre chamou meu nome;





-Kabalta!





Eu me virei,manendo a cabeça baixa;





-Sim,meu mestre?





-É preciso que voce represente muito bem o Imperio nessa missão,entende?





-Não vou decepciona-lo meu mestre!





-Otimo!Va!!





Bati levemente um calcanhar contra o outro,fiz uma reverência,dei meia volta e sai.





Um dos conselheiros se aproximou do mestre,perguntando;





-Meu senhor,por ventura não deveriamos te-lo alertado?





-Não!Isso servira de prova para Kabalta,por isso eu o enviei...





Voltei para o meu nicho.





Soltei algumas escravas que estavam no castigo,isso,com a ajuda de Alezandra.





Ela ficou ali,a espera de novas ordens,enquanto eu me preparava para sair.





Nisso,chega Carolina.





Eu não me opunha aos "modelitos"que minhas subs costumavam usar.





Alezandra quase não me dava trabalho com isso,pois,geralmente usava uma roupa de latex preto.





Quando não,usava um vestido tubinho de latex com meias finas,mas,nunca saia fora do sensual.





Carolina me aparecia ali,usando um baby luke com uma calça estilo corsário,ambos de latex preto,e calçando coturnos militares.





-Boa dia meu Dom!-disse ela sorridente-





-Uhm...onde a mocinha vai vestida assim?-perguntei-





-Vim servir ao meu Dom!





Alezandra mostrou um sorriso sínico.





-Esta rindo de que,posso saber?-perguntou Carolina,irritada-





-Não estou rindo cadela,estou limpando os dentes,acabei de comer carne,sabe?





-Uma mulher com sua educação só poderia fazer isso mesmo...





-Não me cobre educação, se voce não tem...





-Pois saiba que sou muito bem educada,além de formada!!





-Em que?Idiotice?





-Não!Filosofia!!





-Grande coisa,eu sou formada em linguas,falo sete idiomas diferentes e fluentemente...





-Ah,sim,com certeza,voce sabe muito bem trabalhar com a lingua!





-Melhor do que voce...





-Parem as duas!!- ordenei-Chega!!





-Olhem bem,eu estou saindo para uma missão externa,e não quero saber de voces brigando,entenderam?





-Não quero voce provocando Alezandra,e não quero voce atentando contra a vida de Carolina,certo?





-Meu Dom,acha mesmo que eu atentaria contra a vida desta cadela?-perguntou Alezandra-





-Voces tomaram cafe juntas hoje?-perguntei,onde,as duas responderam"sim" juntas.





-Voce esta se sentindo bem Carolina?- perguntei-





-Meu Dom?!- protestou Alezandra,enquanto Carolina apalpava o ventre com olhar preocupado-





-Não se atreveria a me invenenar!-disse Carolina-





-Não gastaria veneno á toa!





-Ah,é?Pois saiba,que eu tenho muito mais valor...





-Chega!!!-berrei de novo-





-Eu disse que não quero discuções entre as duas!!Quero que fiquem aqui,lado a lado,quietas,enquanto eu acabo de arrumar as minhas coisas!





-Aquela que soltar um "pio",um"ai",eu vou deixar de castigo na caixa escura,ate eu voltar da rua,entenderam?





Disse isso e me voltei,indo para a bancada,acabar de pegar o meu material de "trabalho",cordas,mordaças,algemas,chibatas,enfim...





Tinhosa,Carolina aproveitou que eu não as via,e,com o salto do coturno,pisou no dedinho do pé de Alezandra,soltando todo o peso do corpo sobre ele.





Alezandra segurou a dor,serrando os lábios.





Porém,ela começou a dar pequenas batidas no chão com o seu super fino salto de aço da bota.





Carolina percebeu que havia arrumado confusão,e das "finas",tirou seu pé de cima do pé de Alezandra com uma expressão de "Ah,não..."





Coloquei o mateial dentro de uma pequena valise de couro preto,e me virei,indo na direção das duas.





Notei que lágrimas escorriam dos olhos de Carolina.





-Por que chora?-perguntei-





-Saudades do meu Dom...





-Mas,eu mau sai?





-Pois sim!Ve o quanto eu o amo?





Alezandra continuava com o seu olhar impassível para frente.Se uma mosca passa-se voando diante dos seus olhos á aquela hora,com certeza,cairia dura,congelada!!





Percebi que ja havia alguma coisa errada entre elas.





-Vou repetir!Não quero saber de briga entre as duas!!





-Não havera brigas meu Dom,eu prometo...-disse Alezandra,em seu costumeiro tom frio e calculista-





Carolina mordia o lábio,com lágrimas no rosto.Saudades minha?Pois sim!!Ela estava era morrendo de medo pela merda que havia feito!!





Muito bem,eu me vou agora!-disse isso,e dei um beijo longo e ardente na boca de cada uma-





-Comportem-se!- recomendei pela ultima vez-





Alezandra fechou os olhos,e ,quando os abrio novamente,eles estavam olhando na direção de Carolina!Um olhar mau,cruel.





Eu sai,fechando a porta do nicho.Carolina fez menção de se mexer,quando Alezandra a agarrou pelos cabelos e a puxou para perto de sí.





-Oi cadelinha!Agora somos apenas eu e voce...





-Mamãe...-murmurou Carolina,chorando de medo,enquanto era arrastada pelos cabelos ate a sala de tortura.





Sai para a rua.





O compromisso do Imperio estava marcado para a noite.





Era engraçado,pois,quando vinha para o mundo exterior,minha maquiagem sumia do rosto.





Perambulei pela cidade ate o anoitecer.





Tive sede,e,passando por uma rua escura,pude ouvir o som de um bom trash rock,muito pesado e rápido,que vinha de um bar.





Uhm!Unir o útil ao agradavel!





Entrei no local,repleto de jovens e pessoas da mais variada idade.





Jovens cabeludos ,em sua grande maioria!Cabelos que deixariam qualquer mulher morrendo de inveja!





Um grande tumulto no meio do salão,éra feito pelas pessoas que assistiam á apresentação da banda que tocava.





Mesas e cadeiras rodeavam o salão,meio perdidas na escuridão e fumaça que infestava o local.





Me aproximei do balcão,encostei,e,meio que aos berros,perguntei ao garçon;





-Voces tem vinho?





-O que??





- Eu perguntei,se voces ,tem,vinho??





-Sim!-respondeu o rapaz-





-Qual?





-O nosso mesmo!-disse ele,fazendo um gesto com a cabeça,em direção de umas garrafas plásticas sobre um balcão atraz dele.





Bem,eu tinha que me manter vivo para realizar a avaliação !





-Cerveja,por favor...





O som alto continuava,com guitarristas rodopiando a cabeça,fazendo evoluções com suas cabeleiras,enquanto o vocalista "vomitava" as letras da música no microfone.





Me encostei no balcão,solvendo a cerveja gelada aos goles.





A minha vestimenta e a minha figura,chamaram a atenção de alguns red bengers,que se aproximaram,me rodeando.





-Olha só-começou um deles-Sobretudo,oculos escuros...voce não ta no lugar errado não ??





Confusão!Senti os meus olhos arderem...





-É-disse outro-aqui não é o seu lugar não...





-Ai?-perguntou um outro,ficando bem na minha frente-Voce é gótico??





Tirei os oculos escuros,deixando que eles vissem meus olhos,que ja estavam negros como a noite,e respondi;





-Não!Eu sou sádico...





Eles se entreolharam,sem entender o que estava acontecendo,demosntrando temor.





-Ai "irmão"-disse o que estava na minha frente- fica na paz ai...





Os rapazes se afastaram,eu recoloquei os oculos,sorri,e terminei minha cerveja.





Mais tarde,eu descia de um taxi,no endereço indicado pelo Imperio.





Uma casa grande,em um bairro classe alta.





Fui ate o portão,toquei a campainha do interfone,que zunia,e esperei.





-Pois não?-disse a voz masculina vinda do interfone -





-Império da dominação!-respondi,conforme orientado-





-Um minuto,por favor.





Esperei algun segundos,ate que a voz voltou dizendo;





-Por favor,entre!





Ouvi um clique automático,o portão se abrio,eu entrei,fechandoo atraz de mim.





Subi um caminho de cimento,ladeado por flores e pequenas grades em arco pintadas de branco.





Chegava a porta da frente,ao mesmo tempo em que ela se abria,deixando ver a figura de um senhor de idade.





-Seja bem vindo senhor-disse ele-Por favor,pode subir,a senhora o agurda la em cima.





Ouvi um trovão ao longe,assim que comecei a subir as escadas.




No final,um corredor comprido,com pouca luz.




Uma porta entreaberta no final do corredor,deixando sair claridade,indicava o local.




Cheguei proximo a ela,dei algumas batidas,e aguardei.




Ouvi os passos de quem vinha para abri-la.Eu mal esperava o que iria acontecer.




Aporta se abrio ate o canto,deixando aparecer a figura daquela que um dia eu amára tanto,e que era responsavel por parte do meu sofrimento!




Meu coração bateu mais forte!Uma mistura de alegria,odio,tristesa,desespero!




-Denise!!Voce??




-???..




Antes que ela menciona-se o meu nome,eu a alertei;




-Não!!Não diga o meu nome!!




-Mas??




-Calada!!Meu nome é Kabalta!Sou o representante do Império da dominação,e possuo um título,que voce devera respeitar durante a avaliação!!




-Mas...




-Calada!!Trate-me por Dom Kabalta!!Entendeu?




Disse isso e fui entrando no quarto.Denise fechou a porta atraz de mim.




-O ...o que voce faz aqui?




-Cale-se ja disse!




Coloquei a valise de couro sobre uma cômoda.




-Pegue uma cadeira,e coloque aqui,no meio do quarto!




-Olhe...eu não imaginei...eu...




-Eu ja disse para voce se calar e trazer uma cadeira para o centro do quarto!!




-Por favor...antes,temos que conversar...preciso te explicar...




Virei-me,desferindo um violento tapa com as costas da mão em seu rosto.




Ela rodou ,perdendo o equilibrio,e caio no chão.




Fui ate ela,pegueia pela gola da blusa que usava,e a levantei,ficando com o meu rosto bem proximo do dela.




-Quando eu der uma ordem-comecei-obedeça!!




-Entendeu?- perguntei dando um tapa em seu rosto-




-Entendeu?- outro tapa-




-Por favor,não me bata...




Segurei firme em sua gola,sacudindo-a no ar.




-Voce é surda?Vai ter que apanhar a noite toda para aprender?Pegue a maldita cadeira e coloque no centro do quarto!!




Berrei a ordem,ao mesmo tempo em que a atirava no chão.




Ela ficou ali,tremendo,chorando,tentando se levantar.




Fui ate a valise,a abri.Mas,que diabos?Por que me mandaram avaliar justo minha ex-mulher??




Isso era coisa do mestre superior!!




Peguei uma chibata,fechei os olhos,tentando me acalmar.




Não podia misturar assuntos do Imperio com problemas pessoais!!




Ali eu não era um ex-marido!Ali eu era um Dom bondágico,e tinha uma obrigação!




Quando me voltei,ela acabava de colocar uma cadeira no centro do quarto.




Seus cabelos estavam desarrumados,a blusa com os botões estourados,deixando á mostra o sutiã e o abdomem.




Eu me aproximei dela.




-Por favor...vamos conversar antes??




Segurei o seu rosto com tanta força,que a obrigava a fazer um bico com os lábios.




-Escute aqui,fale apenas quando eu mandar,entendeu??Se voce falar sem minha ordem,vai apanhar!




Larguei o seu rosto com violência,e disse;




-Tire suas roupas,e sente ai...




Denise pensou em falar algo,mas,resolveu por obedecer,calada.




Trêmula,ela tirou a blusa,o sutiã,a calça.




Em poucos minutos,estava nua.




Ela não olhava para mim,cruzou os braços,e ficou ali,tremendo e chorando.




De repente,senti algo estranho tomar conta de mim.




Uma mistura de dó,saudade,compaixão...




Denise olhou para o meu rosto,fazendo uma expressão de assombro.




Eu não entendi,e,olhando para um espelho na parede,pude ver que,a minha maquiagem havia aparecido em meu rosto.




Por que?Ali,fora da masmorra?




Eu me aproximei de Denise.Ela demonstrou medo no olhar.




-Calma.- disse,a abraçando-




-Tenha calma...apenas,me obedeça,ouvio?




Ela fez "sim" com a cabeça.




-Sente-se ai,e me espere.




Ela sentou.Peguei uma roldana de pressão,e a prendi no teto.




Passei uma corda,me dependurei soltando todo o peso do corpo,para me ceritificar de que estava bem presa.




Coloquei Denise sob a roldana.Amarrei seus pés,pernas,braços e mãos.




Coloquei uma esponja em sua boca,e uma mordaça de couro.




Fiz uma amarração em seus braços e seios com uma terceira corda,á qual,passei pela roldana,suspendendo o corpo de Denise no ar.




Um pequeno relogio ao lado da valise,marcava 23:00 horas.




La fora começava a chover,e a noite seria longa para ela...




Coloquei presilhas de aço em seus mamilos.




Presilhas com argolas,nas quais,dependurei pequenos pesos de chumbo,fazendo com que os mamilosse esticassem para frente.




Denise soltou um gemido de dor.




Afastei suas nádegas com os dedos,e introduzi-lhe um consolo na vagina,que ficou firme no lugar,depois que as nádegas se fecharam novamente.




Um novo gemido!




Vez em quando,eu dava uma chibatada em suas coxas,e na sola dos pés.




Ela gemia de dor.




Duas horas nessa posição,e eu a tirei,amarrando-a na cadeira,com as pernas suspenças,proximas a cabeça.




Assim,eu podia "trabalhar"sua vagina e seu ânus tranquilamente.




Tirei as presilhas de seus mamilos,e coloquei ventosas,para que fossem sugados durante a sessão.




Passei gel excitante em sua vagina,e a deixei la,por uma hora.




Ela suava,gemia,respirava com dificuldade.




Eu me aproximei,me abaixei ao seu lado,toquei sua vagina com dois dedos,comecei a massageala.




-E então?Como se sente?




Seu olhar implorava,suor escorria pela sua testa e rosto.




Tirei uma ventosa ,e comecei a chupar seu mamilo,com carinho.




Denise gemeu,se contorceu na cadeira.




Parei de masturba-la,antes que chega-se ao orgasmo.




Eu a tirei daquela posição.




De volta a roldana no teto,eu amarrei suas pernas e pés,os braços para traz,coloquei uma coleira em seu pescoço e um cinto largo em sua cintura.




Prendi uma corda no cinto e na roldana,a obrigando a ficar de pé.




Uma segunda corda eu passei pela argola da coleira,e em seguida,pela corda que prendia os pés,puxando a corda e a obrigando a ficar curvada.




Surrei suas nádegas com a chibata,em seguida,penetrei sua vagina,socando-a ate que ela chega-se ao orgasmo.




Eu a deixei la por mais duas horas,repetindo a sessão de surra e de curra.




Por fim,eu a tirei das cordas,mantive suas mãos amarradas ás costas,e a levei para a cama,onde a deitei,e fiz amor com ela o resto da noite.




Denise gemia enquanto eu a possuia!




Eu lhe dava tapas no rosto e nas coxas.




Ela gemia,gritava,blasfemava.




Tentei me controlar,mas no final,não consegui!




Beijei sua boca,com ardor,com paixão.




Perto do amanhecer,a chuva havia parado.




Ela voltou do banho,usava um roupão branco com uma toalha enrolada na cabeça.




Eu ja guardava meu material na valise,ela parou a poucos metros de mim.




-Posso falar com voce?




-Não temos nada para falar...




-Por favor...-disse,chorando-




Acabei de guardar minhas coisas,peguei o sobretudo,e me voltei para a porta,dizendo;




-Mandarei um relatorio para o Imperio,eles irão contata-la,assim que houver uma resposta...




-Posso fazer uma pergunta?-disse ela-




-Faça!-disse,sem me voltar-




-Perdão?




Fechei os olhos,pensei um pouco,e respondi;




-Se voce esta arrependida,ja esta perdoada...




Denise se aproximou,tentando tocar meu ombro,mas,eu sai antes que ela pude-se alcança-lo.




Se Denise seria aceita pelo Imperio para ser sub de alguem?




Não sei!




Mas,alguma coisa me dizia,que,dentre milhares de masmorras espalhadas pelo mundo,ela iria acabar parando eu sei bem onde...




Sai da casa de Denise,sem olhar para traz...




Alguns vassalos me receberam na entrada do nicho,pegando minha valise e meu sobretudo.




Fui ate a sala principal,onde pude ver Alezandra arrumando um arranjo de flores.




Eu me aproximei dela.




-Meu Dom!- disse ela,me beijando a boca-




-Posso perguntar como foi la?




-Não minha minha amada,eu quero esquecer isso tudo...




-Se é a vontade de meu Dom...




Olhei ao redor e perguntei;




-E Carolina?




-Ela esta na lavanderia,senhor...-respondeu Alezandra,olhando de lado-




-Lavanderia?-achei estranho-




De repente,ouvi a voz de um vassalo;




-Meu Dom,permissão para entrar.




Quando olhei,dois vassalos traziam Carolina amparando-a pelos braços.




Ela tinha marcas de amarrações nos pulsos e nos tornozelos.




Ematomas roxas pelo corpo,e a roupa toda rasgada.




-Mas,o que houve?-perguntei atônito-




-Meu Dom-começou o vassalo-Nos a encontramos amarrada dentro de um saco de roupas sujas senhor,quase foi jogada na maquina de lavar!




Olhei rapido em volta,vi as flores caidas no chão,e nem sinal de Alezandra!




Ela voltava rapido para o seu nicho,ouvindo meus berros ecoarem pelo corredor,gritando seu nome...