quinta-feira, 9 de julho de 2009

A sindrome de Dracond






















Duas horas!






Ja faziam duas horas que o conselheiro imperial estava falando!






A cada três mêses vinha um conselheiro do imperio ate a masmorra,para passar orientações,rever diretrises,nos deixar a par das novidades do imperio,enfim...






Estavamos todos ali,dons,dommes,lordes,rainhas,o mestre e o conselho supremo,todos,sentados,"atentos" ás palavras do conselheiro imperial!






-"...que de acordo com a resolução sancionada pelo supremo conselho imperial..."






Duas horas!E pelo que parecia,o homem estava disposto a falar bastande naquela tarde!






Por azar,ou,por descuido mesmo,eu estava sentado logo na primeira fileira,junto a Dom Elias e Lorde Albanun.






Era sempre assim!






Ninguem queria sentar-se na primeira fileira.Todos iam chegando e ocupando as poltronas da segunda fileira para traz!






Os lugares que ficavam vagos na frente,restavam para aqueles que geralmente chegavam atrasados!(He,he,he...)






Aqui usava-se literalmente o termo"os ultimos serão os primeiros"...






Mais quarenta minutos de falatório,e os olhos começaram a pesar!






Elias estava sentado á minha esquerda e Albanun á minha direita.






Chegou um momento em que pendeu sua cabeça sobre meu ombro,e eu deixei que a minha cai-se para frente.






Ja ouviamos o "cantar dos anjos",quando sentimos em nossos ombros um forte cutucão que vinha de traz.






Era Rainha Maeve,que estava sentada logo atraz de nos.






-"Os dois,querem fazer o favor de parar de cochilar?Querem ser punidos?"- disse ela sussurrando -






-Agora,passo o parecer do nosso sagrado imperador,sobre a atuação das mamorras,começando pelas masmorras das terras de europa;






-Masmorra da terra de Polônia...






Sim!Aquilo iria demorar!






Bem,se existe um tipo de tortura no mundo sadomazoquista,que não traz nenhum tipo de prazer,essa tortura é a visita do conselheiro imperial!






O tédio tomou conta de todo o salão.O mestre estava sentado em seu trono,com o braço no apoio do trono,escorava o rosto com a mão esquerda.






Todos os seis conselheiros tinham uma expressão de desânimo.






Em dado momento,eu olhei para o mestre,e ele,olhava fixo para mim.






Ele fez um sinal com o dedo indicador na minha direção.Olhei para minha túnica,para ver se havia alguma sujeira nela,e voltei a olhar para o mestre.






Ele arqueou as sobrancelhas,e apontou com o dedo novamente.Na verdade,ele apontava para algo que estava ao meu lado!






Olhei para a minha direita,e vi Albanun,com a cabeça totalmente pendida para traz e a boca escancarada,roncando.






Voltei-me para o mestre outra vez,ele fez um movimento com o braço,como se desse uma cotovelada em algo.






Olhei outra vez para Albanun,e novamente para o mestre.






Ele repetio o movimento mais duas vezes,franzindo o semblante.






Entendi a ordem!Entendi,e a compri,com gosto,dando uma forte cotovelada nas costelas de Albanun,mas,sem contar,com o trágico resultado!!






Albanun deu uma salto de sua poltrona,colocando-se de pé!Cruzou a mão esquerda sobre o peito e bradou;






-Dominação e honra!!






O conselheiro parou de falar,o salão todo manteve-se em silêncio.Ninguem se atrevera a rir,menos rainha Maeve,que se curvou em sua poltrona,e colocou a mão sobre a boca para abafar o riso.






Albanun começou a olhar para os lados,reparando que éra o único a estar de pé.






-Eu não terminei o meu discurso ainda nobre lorde - começou o conselheiro imperial -,mas,se quiser acrescentar algo a ele,sou todo ouvidos...






-Ah...não...desculpe...- disse Albanun constrangido,abaixando a mão -






-Então - continuou o conselheiro - se o senhor se sentar,eu poderei conclui-lo...






-Eh...claro,claro,desculpe...






Albanun disse isso,e sentou-se novamente.






-Continuando - voltou o conselheiro -, parecer sobre a masmorra das terras do japão...






Albanun se sentou,e voltou-se para mim,sussurrando de forma ríspida;






-Por que me cutucou???






-Ordens do mestre,voce estava dormindo!!






-Eu não estava dormindo!!






-Ah,não!Então,voce estava tentando aspirar todos os mosquitos do salão com sua boca!






-Eu não estava dormindo!-repetio Albanun,cruzando os braços e fechando a cara!Eu adorava esse lado infantil dele!






Agora,talves ficasse emburrado durante horas!






- "...do nosso sagrado imperador,que termina sua mensagem com sua saudação;Dominação e honra!






-Obrigado!






Enfim!!Após três horas e meia,o conselheiro terminava seu discurso!






Ficamos de pé,aplaudindo-o.Quando ele se colocou ao lado do púlpido,todos nós cruzamos a mão esquerda sobre o peito,e bradamos o "Dominação e honra",que Albanun havia antecipado.






O conselheiro desceu do palco,o nosso mestre ocupou o púlpido,anunciando o proximo orador.






-Senhores e senhoras,agora teremos domme Carolina,que fara uma breve palestra sobre higienização de materiais,e prevenção de DST.






Carolina subiu ao palco e ocupou o púlpido.Ela abrio uma pequena pasta preta,disse boa tarde,e começou a falar.






No começo estava tudo bem.






De repente,fui acometido de um interesse muito forte por Carolina.






Comecei a observa-la,de baixo para cima.






Seus pés,seu salto fino super alto,suas pernas,a forma sutíl como ela roçava os joelhos e as coxas enquanto falava.






Sua cintura,seus seios sob o latex,seu pescoço,seu rosto delicado e rosado,seus lábios carnudos,vermelhos,seus olhos verdes.






A posição de seus braços,segurando a pasta,a forma como ela movia a cabeça sobre o pescoço conforme falava.






Aos poucos,sua voz foi sumindo.Eu a via em movimentos de camera lenta,cada piscada de olho,cada respiração,cada movimento.






Ela estava linda!Linda,gostoza,sensual...e pensar que tudo aquilo éra meu!!






-"...evitando assim o perigo da transmição de DST de uma escrava para outra..."






Ela continuava falando.






Eu fiquei excitado!Mas,não excitado como costumava ficar!






Éra uma excitação diferente!Forte!Meu pênis pulsava com força!






Eu queria levantar dali e agarrar Carolina la em cima do palco mesmo!






Comecei a suar,a ficar frebil.Não conseguia me conter na poltrona!






Procurava uma posição onde pudesse acondicionar o pênis de forma mais confortavel,mas não conseguia!






Ele pulsava,ardia!E o meu coração batia no mesmo rítimo!






Elias aproximou-se mim,sussurando;






-Voce esta bem ,kabalta?






-Sim,estou,por que?






-Então,pare de se mexer,pois estou morrendo de vontade de urinar,e voce se mexendo assim na cadeira,eu fico com mais vontade ainda...






Eu cruzava as pernas,mudava a posição de sentar,mas,o incômodo continuava...






Albanun se aproximou de mim,sussurrando;






-Tenho um tiu que tambem tem hemorróidas,e não consegue ficar sentado muito tempo de um jeito só...






Olhei incrédulo para ele,e protestei;






-Eu não tenho hemorróidas!!






Rainha Maeve aproximeou-se de nós;






-Os três idiotas,façam o favor de ficarem quietos!Querem ser punidos??






-Eu disse a Kabalta rainha - começou Elias - que estou apertado para urinar...






-E eu disse a ele - completou Albanun - que meu tiu tambem tem hemorróidas...






-Voce sofre de hemorróidas Kabalta?- perguntou a rainha -






-Mas,que diabos!!Eu não tenho hemorróidas!!






-"...fazendo uma prática de bdsm segura e sadía,obrigada!






Enfim,Carolina terminára sua palestra.






O mestre veio ao púlpito,fez as considerações finais,informando sobre a presença do conselheiro imperial no jantar daquela noite.






-Esse idiota ainda vai jantar conosco - disse rainha Maeve,enquanto aplaudiamos o mestre-






-Sera que alguem vai colocar veneno na comida dele?- perguntei -






-Isso é uma afirmação ou uma ameaça,Kabalta?-perguntou ela,sorrindo-






Elias correu para o banheiro,Albanun permaneceu sentado,esperando o que eu não sei.






Eu encontrei Carolina no meio do salão,enquanto todos saiam.






Ela sorrio para mim,eu a abracei e a beijei.






Todos sabiam que era proibido beijos dentro do salão do conselho,por isso,Carolina tentou me afastar dela.Mas,eu estava fora de mim,não conseguia me controlar!






O mestre superior estava em compainha do conselheiro imperial.






Ele me viu beijando Carolina,e chamou-me a atenção;






-Kabalta!!Dom Kabalta!!






Eu e carolina nos voltamos para ele,nos curvando.






-Sim meu mestre - respondi -






-Creio que seja adequado sair do salão para fazer isso,não?






-Perdão meu mestre,perdão...- respondi -






Bem,eu nunca fui bom para reverenciar ninguem!






Eu nunca sabia se primeiro me curvava e depois abaixava a cabeça,ou vice e versa.






No final,eu sempre acabava parecendo um canço bêbado tentando levantar vôo...






Sai com Carolina do salão,andando ás pressas.Queria chegar logo ao nicho!






-Gostou da minha palestra meu dono?






-Adorei!






-Fiquei muito feliz com o parecer do imperador sobre a nossa masmorra.- disse Carolina-






-É,eu vou procurar melhorar...






-Mas,ele elogiou??!






Eu me sentia mau.Tinha tremores,calafríos me corriam pela espinha...






-Meu dom esta tentando me roubar? - perguntou Carolina -






-Não entendi??!!






-Esta apertando a minha cintura com tanta força,que vai acabar me arrancando um rin - disse ela sorrindo -






Chegamos ao nicho.Eu tinha duas escravas em castigos,e duas soltas,fazendo serviços diversos.






Fui ate a bancada,peguei uma mordaça de couro,algumas cordas,isso tudo,sem soltar a mão de Carolina,que não estava entendendo nada.






Chamei as duas escravas soltas,elas vieram e se prostraram diante de mim.






-Escutem as duas;quero que libertem as outras duas escravas,banhem-se,façam suas refeições,e depois,fiquem as quatro aqui,arrumando e limpando o nicho,entenderam?






-Sim,meu dono e senhor!- responderam as duas -






-E mais - continuei -,eu vou para o quarto com domme Carolina,e não quero ser perturbado por ninguem!Ouviram??






-Sim,meu dono e senhor!- responderam-






-Otimo!Agora,vão!






Elas se levantaram,sem olhar para mim,deram alguns passos de fasto,viraram-se e sairam.






Puxei Carolina pela mão para o quarto.






Tranquei a porta.






Eu a beijei ardentemente,onde,ela me correspondeu.






-Uh!Meu dom!O que esta havendo???






-Calada!!






Eu a virei de costas para mim,amarrei suas mãos.Vireia de frente para mim de novo,beijei-a outra vez,apertando sua nádega!






Apertava com força,queria que ela explodisse feito um balão de festa!






Rasguei seu macacão de latex,deixando seus seios á mostra!






Comecei a chupa-los,morde-los!Levantei sua coxa e a penetrei,em pé,com força.






-Ahaaa!!!Meu dom,meu dom...ahaaaaaaaa...






-Calada!!- bravejei -






Coloquei a mordaça de couro em sua boca,apertando com tanta força a correia,que ela sentia doer a junção da mandíbula.






Eu a virei de costas novamente,ela caiu de joelhos,debruçada sobre a cama!






Penetrei sua vagina por traz,socando com fúria e rápido.






Carolina gemia!Gemia de dor e de prazer,enquanto eu,não conseguia sentir o toque de sua vagina em meu pênis!






Eu sentia a ereção,a vontade,um desejo desesperado pelo prazer,mas,por mais que eu soca-se a vagina de Carolina,não via nenhum indício de que iria gosar!






Carolina alcançou o orgasmo!Uma,duas,três veses!






Mas eu continuava excitado,furioso,desesperado!






Alezandra chegou ao nicho.Ela vinha da lavanderia,trasia algumas peças de roupa que havia lavado.






Dois escravos a ajudavam com os pacotes de roupa lavada.






-Mas,o que é isso??- perguntou ela,vendo as escravas soltando outras escravas -






-O que acontece aqui??Quem deu ordem para voces soltarem essas escravas??






As duas correram e se prostraram diante dela.






-"O soberano,o único,o verdadeiro,nosso amado dono,Dom Kabalta,nos deu ordens,senhora..."






-Mas,como assim?Deu ordens?Onde esta Dom Kabalta?- perguntou Alezandra -






-"O soberano,o único...






-Ta bem,ta bem,vão direto ao assunto!!






As escravas se entreolharam.






-Dom Kabalta nos deu ordens de soltar as escravas,e depois,cuidar-mos do nicho,minha senhora.






-E onde esta Dom Kabalta??






-Ela esta no quarto,com domme Carolina minha senhora,deixou ordens para não ser incomodado por ninguem!






-No quarto?Com Carolina?






Alezandra achou estranho aquilo,mas,não tinha o que questionar,afinal de contas,era uma ordem minha.






-Pois bem - disse ela ás escravas -vão,cumpram as ordens de Dom Kabalta.






Passaram-se horas,chegou a noite.A porta do quarto não se abria.






Alezandra colocou uma bandeija com o jantar junto a á porta.






Passou a noite,passou o primeiro dia,o segundo dia.






Ao final do terceiro dia eu ja não pegava mais a bandeija de comida que Alezandra deixava .






Ela estava preocupada,não sabia o que fazer,por isso,procurou o mestre e narrou o que acontecia.






Eu havia amarrado Carolina na cama,em X.






Quase mais nada restava do seu macacão de latex!






Rasgos nas coxas,nas pernas,entre as pernas.






Seus pulsos e tornozelos estavam esfolados,queimados,devido a ação das cordas .






O ar do quarto se tornava irrespiravel,devido a porta fechada,cheiro de urina,fézes,suór e sexo.






Eu não soltava Carolina para nada!






Rasguei varios lençois para fazer a higiene dela,e,todos os trapos sujos estavam jogados em um canto do quarto!






O amor havia se transformado em estupro.O prazer,em violência!






Mas Carolina,como escrava dedicada e apaixonada,nada dizia,não reclamava,apenas,mantinha um sorriso falso nos lábios.






Ao final do quarto dia,Alezandra voltou para o seu nicho.Ela iria tentar afogar a minha falta ali...






Alezandra usava uma mordaça de couro.






Um escravo segurava firmemente seu braço esquerdo e chupava seu seio esquerdo.






Outro escravo segurava seu braço direito,e chupava seu seio direito.






Um outro,abraçava sua cintura,penetrando seu ânus,com força.






Um quarto escravo estava de joelhos á sua frente,sugando sua vagina.






Alezandra gemia,se contorcia!Os escravos tinham ordens de não solta-la ate que chega-se ao orgasmo.






Ela tentava se sentir possuida,forçada,violada.






Mas,uma fúria começou a tomar conta dela!Os escravos não conseguiam fazê-la sentir prazer!






Com um movimento brusco e violento,ela soltou uma das mãos,arrancou a mordaça que havia ela mesma colocado,e berrou;






-Me soltem!!Miseraveis!!






Os quatro escravos a soltaram,e cairam de joelhos diante dela.






-Inuteis!- continuou Alezandra,ensandecida- voces são lixo!!






Enquanto berrava com os escravos,Alezandra os chicoteava,com ódio,com violência!






-Não prestam para nada!Quatro homens não conseguem fazer o que Dom Kabalta faz sozinho!!






-Imprestáveis!!Incompetentes!!






Alezandra estava tão furiosa,que não conseguia ouvir a voz que a chamava.






-Vermes!Inuteis!






-Alezandra...






-Voces não servem para nada!!






-Alezandra...






-Vou prende-los no calabouço por um ano!!






-Alezandra!!!






-O que é????!!- berrou ela,virando-se e deparando com o mestre e um conselheiro-






Imediatamente ela caiu de joelhos,olhando para o chão.






-Meu mestre,perdão,perdão,não vi que era o senhor,perdão...






Alezandra estava ofegante.Sua garganta estava seca,ela engolia saliva,respirava pela boca.






Ela estava tão desnorteada,que havia esquecido de oferecer seu chicote ao mestre.






Assim que se lembrou,enrolou-o rapido,e o ergueu em frente ao mestre,segurando-o com as duas mãos.






-Não sou digna de ser punida pelo senhor,mas,aqui tem meu chicote,meu mestre...






O mestre continuou parado,com as mãos cruzadas ás costas.






-Voces - disse ele,se dirigindo aos escravos - saiam daqui!






Os quatro escravos sairam, andando de quatro.






Alezandra continuava de joelhos,com o chicote suspenço,respiração ofegante...






-Alezandra - começou o mestre,andando ao redor dela-,voce sabe muito bem que existem regras no mundo da dominação,não sabe?






-Sim,meu mestre...






-E que uma dessas regras diz que,os escravos só devem ser agredidos se for para sentirem prazer,não?






-Sim,meu mestre...






-E que,em ipótese alguma,nós,dominadores,devemos agredir os escravos,para despejar desgostos pessoais,certo?






-Sim,meu mestre...






Ela agora respirava fundo pelo nariz,e soltava pela boca...






-Sabe tambem Alezandra,que,o que eu presenciei aqui,me da direito a puni-la...






-Sim,meu mestre...






-Este seu destempero,é por causa de Dom Kabalta,não?






-Perdão,meu mestre...






-Fique de pé...






Alezandra se levantou,mantendo o olhar para o chão.






-A quanto tempo voce não ve Dom Kabalta,Alezandra?






-Faz uma semana que meu dono não me procura ou fala comigo,meu mestre.






-Uhm...






-Pois bem,é a respeito dele que vim aqui falar com voce Alezandra!Nosso amigo precisa de ajuda,e rapido!






-Meu mestre esta falando sobre o que?






-Estou vindo do nicho de Kaliope.Ela me explicou o que esta acontecendo com Kabalta.






-Posso perguntar o que é,senhor?






-Dom Kabalta esta sofrendo de um mau raro,que costuma atacar pessoas do meio da dominação,chama-se "sindrome de dracond".






-Ja ouvi falar,mestre...






-Esse mau ataca homens e mulheres,muito mais aos homens.Kabalta esta tentando sentir prazer desesperadamente,mas não consegue.






-Enquanto isso,ele esta torturando Carolina!Ele sabe que esta fazendo mau a ela,mas,não consegue se controlar,entende?






-Se o meu mestre me permite...






-Diga...






-Bem,podemos resolver o caso de Carolina,tirando-a dele...






-Não é tão simples assim Alezandra.Existe uma regra do imperio que diz,que eu só posso afastar uma escrava de um dom,quando ele se voltar para outra escrava,e,principalmente,se essa escrava estiver com esse dom,por vontade propria.






Carolina esta sofrendo,ela pode ate morrer,mas,por amor a Kabalta,ela ficara com ele ate o fim.






-O que se pode fazer,meu mestre?






-Bem,temos que fazer com que Kabalta volte sua atenção para outra mulher,assim,poderemos salvar Carolina,e,essa outra mulher por sua vez,tem que fazer com que Kabalta consiga sentir prazer.






-Senão...






-Senão ,um excesso de testosterona e da libido,farão o nosso amigo sofrer um ataque cardiáco fulminante!






-O que podemos fazer meu mestre?






-Se arriscaria,se entregando para Kabalta?Para que ele sinta prazer?






-Faço qualquer coisa pelo meu dono,dou minha vida por ele...






-Otimo!Vou passar-lhe as orientações de Kaliope,e dizer o que vamos fazer...






Carolina continuava amarrada sobre a cama.






Agora,eu mantinha seus pulsos juntos,e as pernas livres.






Ela estava palida,seus lábios estavam rachados,secos.Ela estava com um álito horrivel.






Seus seios estavam inchados,super sensíveis,ela sentia muita dor neles.






Seu corpo estava coberto de ematomas,mordidas.






Sua vagina estava inflamada,ela não conseguia urinar.






Seus olhos verdes haviam perdido o brilho,ela estava fraca devido a falta de alimentação,e a exaustão causada pela violência sexual que vinha sofrendo.






Assim como Carolina,eu tambem cheirava mau.






Não tomava banho,não escovava os dentes,não me alimentava.






Meus cabelos estavam ensebados.






Eu estava completamnete fora de mim.Sentado em uma poltrona,olhando a tv ligada sem som,no escuro do quarto insalubre.






Eu tentava me controlar,para não tocar mais em Carolina,pois,sabia que estava fazendo mau a ela.






Mas,se eu olha-se para ela,se vi-se nela algo de excitante,uma posição,um olhar,eu a atacava novamente!






O pedaço de latex que restava de seu macacão,que cobria sua coxa,me fez sentir aquele tesão novamente!






Eu me levantei,andei cambaleante ate ela,e me ajoelhei ao lado da cama.






Ela me fitou com um olhar perdido,seus lábios tremiam...






Comecei a afagar seus cabelos.






-Eu...eu vou soltar voce...eu prometo minha amada...eu...eu só tenho que tentar mais uma vez...eu juro...






-Eu te amo - disse ela ,em um tom quase inaudível -






-Eu te amo,meu senhor...






-Eu vou tentar só mais uma vez...eu juro...assim que terminar,te levo para a infermaría,eu juro...






Eu toquei o seio dela.Carolina fechou os olhos e começou a chorar.






-Desculpe...desculpe...eu,eu não vou mais machucar voce amor,eu...ó,céus...






Eu subi na cama,afastei as pernas dela.






Carolina chorava de soluçar!Eu sabia que ela não aguentava mais as dores das penetrações!






Mas era como uma loucura,eu não me controlava!






Eu me aproximava para penetra-la,quando fui detido pelas pancadas na porta.






-Dom Kabalta,abra!Guarda do conselho!






-Estou ocupado,agora não!






-Dom Kabalta- berrou a voz firme novamente,acompanhada de novas pancadas-,tenho ordens do mestre superior para o senhor,abra agora!!






Recobrei o bom senso e fui atender.Andei ate a porta segurando as calças.






Ao abrir a porta,deparei com um guarda do conselho.






-O que é?






-O mestre deu ordem para o senhor se apresentar ao conselho agora,ja!






-Mas...agora??






-O senhor tem que ir ja,Dom Kabalta!






Voltei o olhar para Carolina,que estava meio desfalecida na cama.






-Certo,eu vou.-disse isso saindo,e fechando a porta atraz de mim -






Acompanhei o guarda.Fui arrumando a camisa para dentro da calça,deixando metade para fora.






Passei a maõ no cabelo,na ilusão de que os havia arrumado.






Quando cheguei na sala de trabalho do nicho,vi as quatro escravas,que fingiam limpar o lugar.






Não havia mais o que limpar!Meu nicho estava tão limpo,que poderia ser realisado um transplante de coração ali,só faltava trazer a equipe!!






Era uma situação constrangedora.






-Voces duas - disse,me dirigindo as escravas -,quero que cuidem de domme Carolina,dêem um banho nela,alimentem-na,com cuidado,e,voces outras,quero que limpem o quarto todo,deixem tudo perfumado e limpo...eu vou ao conselho ,e volto logo...






Sai,acompanhado pelo guarda.






Estava tão zonzo,que nem notei a presença de uma equipe da enfermaria,proximos a entrada do nicho de domme Luciana.






As escravas entraram no quarto,duas delas foram em direção á Carolina.






Elas iam tocar nas amarras,quando ouviram a voz;






-Auto!!Não toquem nela!-era outro guarda do conselho,junto com enfermeiros -






Achei algo estranho ao chegar-mos no salão do conselho.






As portas estavam fechadas,e dois sentinelas montavam guarda do lado de fora.






O guarda que me acompanhava abrio uma das grandes portas.Eu entrei,e ele fechou a porta atraz de mim.






Estava tudo silencioso!Os sete tronos estavam vazios.






Eu não entendia o que estava acontecendo!Onde estavam o mestre e os conselheiros?






Comecei a andar em direção aos tronos.Eu ouvia meus proprios passos.






A claridade da rua entrava pelo vitral colorido no teto,deixando ver a fumaça que saia dos insençarios boiando no ar.






Onde estavam todos?Por que eu estava ali?






De repente,eu ouvi aqueles passos.Passos lentos,firmes,passos de quem coloca um pé diante o outro para andar...






Ela saiu da escuridão,de traz do altar dos tronos,e veio ate mim...






-Alezandra?O que faz aqui?






-O mestre me mandou recebe-lo...






-Me receber?Pra que?






Alezandra parou bem na minha frente.Ela não estava com os cabelos soltos,mas sim,usava um coque,que deixava todo o seu pescoço á mostra.






-"Voce" esta parecendo um mendigo...






-"Voce"?Olha como fala comigo...ainda sou seu dono...






Eu naõ fazia ideia,mas,Eleazar,o servo do conselho,espiava pela fresta da porta,junto com o mestre e os conselheiros.






-Dono?Que dono é esse que não procura mais sua escrava?






A missão de Alezandra começava ali!Ela tinha que achar uma forma de me seduzir,de chamar minha atenção sobre suas formas!






-Sabe que estou ocupado com Carolina...






-Ah,ah,ah!!- rio ela com desdem -Ocupado?Que eu saiba,voce não esta fazendo nada com ela...






-Posso saber por que me chama por"voce"?O que esta havendo?






Ela andava pelo salão enquanto falava comigo.Fazia poses,jeitos.






Eu a seguia com os olhos.






-Voce esta com um problema,Dom Kabalta,e eu estou aqui para ajuda-lo...






-Me ajudar?Problema?Mas,esta falando de que,mulher?






Ela foi ate a bancada do conselho,se apoiou com as mãos sobre a bancada,cruzando as pernas,olhando para o material que tinha la.






-Ajuda-lo a se curar...






-Curar?- eu disse isso olhando para ela,quando de repente,notei algo em Alezandra,algo entre suas pernas!






Notei aquela luzinha mágica,que passa entre as pernas das mulheres,entre suas coxas,um orifício bem sútil...






Ela ficou parada ali,olhando para as ferramentas sobre a bancada,naquela posição.






Eu fui andando devagar em direção dela,aumentando a velocidade aos poucos,ate que corri,e a agarrei pela cintura,abraçando-a por traz!






-Pegou mestre!- disse Eleazar-






-Va!Rapido!- disse o mestre para outro vassalo,que saiu correndo pelos corredores,ate chagar ao meu nicho.






-Ele pegou!Ele pegou!-berrou o vassalo entrando no nicho-






-Soltem Carolina,rapido!- ordenou o guarda-






As escravas desamarraram suas mãos,enfermeiros colocaram-na em uma maca com rodas.






-Para a enfermaria!Rapido,vamos!- ordenou o chefe dos infermeiros-






No caminho para a enfermaria,eles ja iniciavam os cuidados com Carolina,colocando-lhe soro,medindo seus batimentos.






Eu me esfregava em Alezandra,beijava seu pescoço,apertava seus seios.






-Seu vagabundo!-disse ela -






Eu a virei de frente para mim,ela me esbofeteou,me olhou nos olhos,me beijou.






-Vou lhe ensinar a me respeitar,sua vagabunda!






Eu a beijava,beijava com ardor!Peguei uma corda da bancada,e amarrei suas mãos pela frente.






Mesmo com as mãos amarradas ela continuava a me agredir,a socar meu rosto,a me xingar.






Eu a penetrei,comecei a socar com força!Ela passou as mãos ao redor do meu pescoço,me beijou,mordeu meu lábio.






Eu a sentei na bancada,socava,com vigor,rasguei seu macacão,mordi seus seios.






Eleazar ainda espiava pela fresta.






-Eleazar- disse o mestre - não é mais preciso espiar agora...






-Perdão mestre...






-Va buscar cadeiras e um cha para nós,isso vai demorar...






-Sim meu mestre...






Fui socando a vagina de Alezandra,subimos na bancada,fomos nos arrastando sobre ela.






Ela soltou as mãos,agarrou em meus cabelos,segurando com força.






Se continua-se assim,com certeza,eu ficaria com duas grandes clareiras nos lados de minha cabeça.






Ela mordeu meus lábios novamente,eu a xinguei,esbofeteei,e socava.






Agora ela cruzava as pernas nas minhas costas,e com o calcanhar das botas,começava a me dar golpes,como que se esporando um cavalo!!






Eu me apoiei nas mãos,socando sua vagina!






Não contente,ela começou a socar meu rosto!Alezandra tinha uma pancada forte!!






Do lado de fora,o mestre e os conselheiros ja estavam sentados,tomando seu cha.






Ouviu-se o barulho de varios objetos caindo no chão.






O mestre olha pata Eleazar preocupado e pergunta;






-Eleazar,voce guardou a coleção de vasos chineses?






-Claro mestre!!






Ouviu-se novo barulho!






-Todos eles?- insistiu o mestre-






Eleazar coçou a cabeça...






Nos arrasatavamos sobre outra bancada!Os objetos dali iam caindo no chão,dando caminho para os nossos corpos!






-Vagabundo!






-Cadela!






-Porco!






-Puta!!






Troca de beijos,tapas,arranhões,socos,pontapés!!Estavamos nos matando!






Nunca antes havia feito amor daquela forma!!






Da bancada,caimos no chão,Alezandra montou sobre mim,fez a penetração,começou a cavalgar em mim,enquanto me esbofeteava!






-É isso que voce sabe fazer?Viuva negra??Só isso??






Ela fechou o punho e começou a me socar!Eu a puxei pelos cabelos e a beijei!






Nos arrastamos pelo chão,nos machucamos subindo os degrais do altar.






Como eu não sei,só sei que,terminamos por,eu estar sentado no trono do mestre,e Alezandra sobre mim,encaixada no meu pênis!






Ela gritava,eu hurrava!!






Tapas,movimentos rapidos,mordidas,gritos,e...






Alezandra chegou a um orgasmo,que a fez soltar um grito que a masmorra toda pode ouvir!






Eu,tambem gritei!Gritei de prazer!Eu não estava ejaculando!Eu estava praticamente urinando esperma dentro dela!!






O mestre e os conselheiros se levantaram ao ouvir nossos gritos!






Nos abraçamos com força.Ficamos ali,quietos,parados,por minutos...






Alezandra me olhou nos olhos,lágrimas corriam pelo seu rosto...






-Eu te amo,meu dom...






-Eu te amo,minha menina...






Nos abraçamos de novo.






-Perdão - começou ela-perdão por ter sido rude com o senhor...






-Esqueça...






-Kaliope disse,que o senhor só conseguiria alcançar o prazer,se encontra-se fúria semelhante...






Ficamos ali mais alguns minutos,reavendo as forças.Nos levantamos,um amparando o outro.






Estavamos exasustos,feridos,doloridos.






-Eles vem vindo mestre!- disse Eleazar -






-Abram as portas!- ordenou o mestre aos guardas.






As duas grandes portas foram abertas,deixando entrar luz no salão,pois,ja era noite,e o grande lustre não havia sido aceso.






Talves a visão de dois soldados saindo se uma trincheira,não seria mais deplorável do que a






nossa,saindo do salão.






Alezandra tentava proteger os seios,que estavam á mostra.De minhas roupas,me restava as calças,que eu segurava com uma das mãos.






Paramos diante do mestre,abaixamos nossas cabeças.






-Muito bem Alezandra!-disse ele -Voce conseguio salvar nosso amigo!






-Fiz o meu dever,senhor...






-Como esta,Kabalta?






-Horrivel,senhor...






O mestre enfiou a mão dentro do manto,de la,ele tirou um pequeno frasco tapado com uma rolha.






-Kaliope preparou esta poção.Dom Kabalta deve tomar isso exatamente a meia-noite,entendeu?






-Sim meu mestre.- respondeu Alezandra -






-Otimo,agora,vão,voltem para o seu nicho,voces terão quinze dias de folga para se recompor.






-Com a sua permissão,mestre.- disse isso,e sai,carregando Alezandra,e ela me carregando.






-Alezandra,anda mais devagar,por favor...






-Ah,cala a boca...






-Não me mande calar a boca...ai...






-Voce machucou minha perna...Dom maluco...






Voltamos para o nicho.






O conselho nos deu permissão para visitar Carolina apenas três dias depois do ocorrido.






Fomos a enfermaría.






Carolina ja se recuperava.Graças aos céus,não houve nenhuma infecção que puse-se em risco a sua vida.






Eu estava de pé,ao lado da cama.Alezandra manteve-se aos pés dela.






-Perdão meu dom...não consegui ajuda-lo...-disse Carolina-






-Nem eu nem voce sabiamos o que fazer,não fique assim...sou eu quem pede desculpas...






-Meu dom estava fora de si...






-Olhe,de graças ao mestre,a Kaliope e a Alezandra,por estarmos vivos aqui hoje...






-Obrigada,cadela...-disse carolina-






-Somos irmãs...- respondeu Alezandra,com um sorriso -






O medico do imperio entra no quarto.






-Dom Kabalta,agora voces precisam deixar domme Carolina descançar.- disse ele-e eu preciso lhe passar algumas orientações,pode vir comigo?






-Claro doutor.Alezandra,vamos.






Fui ate Carolina,beijei seus lábios,afaguei seu cabelo.






-Amanhã eu volto.






-Ela sorrio.






Alezandra mandou-lhe um beijo com a mão.






Eu me virei e sai com o medico.






Mesmo ali,a rivalidade entre as duas acabou falando mais alto.






Alezandra não se conteve,voltou,achegou o rosto bem perto de Carolina,sussurrando;






-Ele precisava de uma mulher com competência,sabe?






Deu um sorriso malicioso,e saiu,com o seu rebolado.






-Cadela cretina!-disse Carolina-






Ela fechou os olhos e tentou dormir...
ESSE CONTO É DEDICADO A MINHA AMIGA RAINHA MAEVE,E A TODAS AS SUBS E ESCRAVAS QUE AMAM ,HONRAM E RESPEITAM SEUS DONOS.
























2 comentários:

Kalíope disse...

Maravilhoso como sempre. E,dessa vez, com toques de humor, pitadas de insanidade e paixão. Parabéns amore. Perfeito.

Maeve - Rainha disse...

Faltou comentar este pois, foi o início de nossa amizade... Fiquei emocionada...beijos